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Ação do Tesouro e do BC nos mercados está dentro do que pode ser feito, diz Guardia

7 jun 2018 - 11h55
(atualizado às 12h25)
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O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou nesta quinta-feira que a atuação coordenada do Tesouro e do Banco Central nos mercados financeiros está de acordo com o que pode ser feito, refutando a ideia de que o Brasil esteja sofrendo uma espécie de ataque especulativo.

Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, durante coletiva de imprensa em Brasília 28/05/2018 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, durante coletiva de imprensa em Brasília 28/05/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"A gente tem trabalhado de maneira conjunta, buscando reduzir a volatilidade do mercado, que é o nosso papel. O câmbio é flutuante, ele vai flutuar", disse ele a jornalistas, acrescentando que o movimento de valorização do dólar é global, apesar das especificidades do Brasil, como o cenário eleitoral.

"Acho que a equação está equilibrada dentro do que nós podemos fazer", afirmou ele.

Nas últimas semanas, o dólar tem disparado frente ao real, enquanto que as taxas dos DIs saltavam diante de temores dos mercados com a cena política e fiscal do país. Nesta sessão, o dólar já rondava o patamar de 3,90 reais e, nos juros futuros, cresciam as apostas de que o BC terá de elevar a Selic em breve, mesmo com a inflação baixa.

Assim, tanto o BC quanto o Tesouro têm atuado mais forte nos mercados por meio de leilões de swaps cambiais --equivalentes à venda futura de dólares--, compromissadas e títulos do governo.

Guardia voltou a dizer que os fundamentos externos do Brasil, como o fato de ser credor líquido em dólares, ajudava a amortecer as turbulências, mas manteve o mantra de que o país precisa continuar com o processo de reformas, como a da Previdência, que foi deixada de lado pelo presidente Michel Temer por falta de apoio político no Congresso.

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