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4 mitos sobre embedded finance para você 'largar' em 2023

Sistema que incorpora serviços financeiros em plataformas de outros ramos ainda gera dúvidas para o consumidor

11 dez 2023 - 06h20
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Foto: Adobe Stock

O embedded finance se popularizou no ano de 2023 na indústria de fintechs, mas mesmo assim, algumas dúvidas ainda pairam entre consumidores e fornecedores. O termo faz menção ao financiamento incorporado, ou seja, é a integração de serviços financeiros em plataformas não financeiras. 

Isso significa que os consumidores podem acessar serviços bancários em plataformas de mídia social, sites de comércio eletrônico ou até mesmo aplicativos de carona, sem precisar de redirecionamento para sites de bancos.

A ideia por trás das finanças incorporadas é tornar os serviços financeiros mais acessíveis, convenientes e integrados para os consumidores, que podem economizar tempo e esforço. Para as empresas, é uma forma capaz de atingir um público mais amplo. Entretanto, ainda existem alguns mitos que envolvem o tema, tanto para quem oferece os serviços quanto para quem os consome.

Ticiana Amorim, CEO da Aarin, hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance, explica que o sistema já é utilizado no dia a dia das pessoas, mas muitas vezes passa despercebido. 

“Quando utilizamos um aplicativo de transporte, por exemplo, estamos utilizando um sistema de compra incorporada. O embedded finance abre um leque de possibilidades e é uma tendência mundial que pode aumentar a receita das empresas ao mesmo tempo que torna mais democrático o acesso para o consumidor”, esclarece.

Já que estamos prestes a iniciar um ano novo, conheça os principais mitos sobre o embedded finance no Brasil que devem ser esquecidos e deixados no ano que acaba.

1. É complicado para o usuário 

Pelo contrário, o embedded finance oferece uma experiência de usuário aprimorada e gera maior conveniência. Ao integrar serviços financeiros em plataformas não financeiras, os consumidores podem acessá-los com mais facilidade e sem a necessidade de alternar entre diferentes aplicativos. Os usuários podem desfrutar de uma experiência integrada. 

Um exemplo é o de sistemas como o de aplicativos de compra de comida, no qual todos os restaurantes fazem a venda pela mesma plataforma.

2. É difícil de implantar 

Para quem oferece, é possível contar com uma implantação descomplicada e com baixo custo de investimento, desde que conte com uma plataforma especializada e devidamente credenciada para atuar nesse setor. 

Isso evita, por exemplo, a necessidade de formar uma equipe de desenvolvedores e de legal somente para oferecer e gerenciar o recurso.

3. A empresa fica limitada a seus próprios clientes 

Não é preciso ficar restrito aos seus consumidores habituais. O sistema oferece a possibilidade de conquistar uma base de clientes expandida. Ao fazer parceria com plataformas financeiras, as instituições podem atingir um público mais amplo e aumentar sua base de clientes. 

Diversificar a oferta de produtos, incluindo as etapas financeiras, ajuda na retenção de clientes. O investimento em marketing também se torna mais eficaz, pois o cliente tem a possibilidade de ir até o final da jornada de compra sem sair do hiperlink utilizado.

4. Meus dados correm risco 

Por isso é importante escolher uma plataforma não financeira confiável para oferecer os serviços financeiros e saber bem como eles serão integrados. As instituições financeiras precisam fazer parceria com a plataforma não financeira certa para garantir o sucesso da integração. Assim, não existe nenhum risco para o consumidor e para quem faz a venda. O

 sistema Open Finance possui diretrizes que previnem fraudes. Além disso, todos os serviços financeiros precisam ser auditáveis e os dados do cliente são protegidos pela LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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