Vetada no ano 2000 por 'mostrar demais', Banheira do Gugu está de volta no Programa do Ratinho

Por: Redação Flipar / Flipar

17 jul 2025 - 20h53

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O famoso quadro "Banheira do Gugu", que marcou o programa de Gugu Liberato nos anos 1990 , voltou ao ar. Repaginada, a atração estreou em 15/7/2025 no Programa do Ratinho, no SBT.
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Na época em que fez sucesso com Gugu, o quadro promoveu belas modelos que chamavam atenção ao tentar pegar sabonetes na banheira. A exposição fez o governo vetar a atração antes das 21h. E o quadro saiu do ar em outubro de 2000.
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Agora, Ratinho põe o quadro no ar às 22h20 com o comando de Renata Frisson (Mulher Melão) e o influenciador e modelo Yuri Bonotto. E a Banheira tem brincadeiras de Marquito, assistente de palco de Ratinho.
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O Programa do Ratinho estreou no SBT em 8 de setembro de 1998, sendo exibido até 2006 e retornando em 5 de maio de 2009, permanecendo no ar desde então.
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Carlos Roberto Massa, o Ratinho (nascido em 15/2/1956), é apresentador e empresário conhecido pelo estilo irreverente e temperamento explosivo.
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Ele também foi político (vereador e deputado federal), e desde os anos 1990 comanda o programa que leva seu apelido .
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Gugu Liberato morreu em 21/11/2019 ao sofrer um acidente doméstico em sua casa, em Orlando, nos Estados Unidos. Ele fazia um reparo no ar-condicionado e caiu de uma altura de quatro metros. Tinha 60 anos.
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No fim de 2024, testes de DNA revelaram que Ricardo Rocha, de 50 anos, não era filho de Gugu Liberato.
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O empresário do setor automotivo havia entrado com ação judicial em 2023 alegando ser filho do apresentador com Otacília Gomes da Silva. Ele disse que sua mãe tinha se relacionado com Gugu em 1973, quando o futuro apresentador ainda era jovem.
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Após a morte de Gugu Liberato em 2019, iniciou-se uma longa disputa judicial pela divisão de sua herança, estimada em cerca de R$ 1 bilhão. A controvérsia envolvia principalmente a ex-companheira Rose Miriam Di Matteo e familiares do apresentador.
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Rose buscava o reconhecimento de união estável com Gugu, o que lhe daria direito à metade dos bens. Já os filhos e a mãe de Gugu defendiam a validade do testamento, que não a incluía como herdeira.
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Após anos de embates públicos e jurídicos, um acordo foi firmado entre Rose, os filhos e os sobrinhos de Gugu. Com isso, Rose desistiu da ação pela união estável e aceitou um arranjo financeiro acordado com os filhos.
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Pelo trato, Rose passou a receber valores mensais a partir de um fundo de investimento composto por parte da herança. Em troca, reconheceu a validade do testamento e encerrou sua disputa oficial pelo patrimônio.
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Com esse acordo, a família Liberato declarou encerrado o conflito judicial principal sobre a herança. Os filhos também reafirmaram o compromisso de manter a união e o respeito mútuo entre todos os envolvidos.
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No entanto, ainda segue na Justiça uma ação movida por Thiago Salvático, que afirma ter tido uma união estável com Gugu.
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Ele tenta o reconhecimento do relacionamento e, caso tenha sucesso, poderá reivindicar parte significativa da herança.
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Saiba agora como foi a trajetória de Gugu. Antônio Augusto Moraes Liberato nasceu em São Paulo, no dia 10 de abril de 1959. Filho de imigrantes portugueses, na adolescência Gugu escrevia cartas para Silvio Santos sugerindo programas.
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Foi então que o senhor Abravanel resolveu dar uma chance ao jovem Augusto, que começou na televisão aos quatorze anos. Ele passou a ocupar o cargo de assistente de produção do programa "Domingo no Parque", apresentado pelo próprio Silvio.
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Gugu era o filho mais jovem do caminhoneiro Augusto Claudino Liberato (1921–2009) e da vendedora de roupas Maria do Céu Morais (1929), do distrito de Bragança na região de Trás-os-Montes.
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O apresentador cursou um ano de Odontologia na Universidade de Marília, mas desistiu a pedido de Silvio Santos, formando-se em Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ele tinha dois irmãos: a numeróloga Aparecida Liberato e Amandio Liberato.
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Um de seus primeiros programas, em 1981, foi a Sessão Premiada paulista (a versão carioca era apresentada por Paulo Barboza). No ano seguinte, Silvio Santos pediu que Nelly Raymond, uma diretora argentina, criasse um programa para os sábados à noite.
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Gugu virou correspondente internacional e repórter de diversos programas e telejornais ainda na TVS Rio, canal 11 da capital carioca. Também participou do programa Horóscopo com Zora Yonara e do Jornal da Manhã.
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Começou a despontar no "Viva a Noite", que no início era dividido em várias partes e apresentado também por nomes como Ademar Dutra, Mariette Detotto e Jair de Ogum. Depois, Gugu permaneceu sozinho no comando do programa.
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Ao mesmo tempo que comandou o 'Viva a Noite', Gugu permaneceu por algum tempo dirigindo o "Domingo no Parque" e como editor do boletim "Semana do Presidente", que era veiculado nos intervalos entre os quadros do Programa Silvio Santos.
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Depois do sucesso do grupo Menudo, famoso pela música “Não Se Reprima”, que foi exaustivamente promovido pelo programa "Viva a Noite", em 1984, lançou grupos musicais brasileiros do mesmo formato, como Dominó e Polegar.
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Em agosto de 1987, Gugu assinou um contrato com a Rede Globo. Contudo, no sábado de Carnaval de 1988 Silvio Santos foi pessoalmente à sala do dono da emissora carioca, Roberto Marinho, pedir a liberação do apresentador para permanecer no SBT.
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A partir disso, passou a comandar programas aos domingos em 1988, tendo no mesmo ano estreado Cidade Contra Cidade, Passa ou Repassa e TV Animal.
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Nos anos seguintes, esteve à frente de Corrida Maluca, Adivinhe se Puder, Super Paradão, Sabadão Sertanejo, Big Domingo, Programa de Vídeos, Nações Unidas, Play Game, Domingugu, Paradão e Disco de Ouro.
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Foi em janeiro de 1993 que o apresentador teve o seu grande sucesso: "Domingo Legal", no qual ficou por 16 anos. O programa teve quadros que marcaram a TV como: Táxi do Gugu ,Sentindo na Pele, Essa Nota Vale uma Nota, Duetos, Banheira do Gugu, Helicóptero do Gugu.
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Ao longo dos anos 90, disputou a audiência com o "Domingão do Faustão", da Globo. Assim, em uma iniciativa da Nestlé, em 2003, um crossover mostrou os apresentadores na tela das duas emissoras, interagindo.
Foto: reprodução youtube / Flipar
O ponto mais negativo de sua trajetória ocorreu em 7 de setembro de 2003. Naquela edição do "Domingo Legal", o programa anunciou uma conversa do repórter Wagner Maffezoli com dois homens que diziam fazer parte da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
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Gugu foi ao programa de Hebe Camargo (1929-2012) e disse que não havia visto a reportagem antes de ela ir ao ar e responsabilizou a equipe do "Domingo Legal" pelo ocorrido. Dois dias depois, um inquérito da Polícia Civil concluiu que a entrevista era forjada.
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Em 2009, o apresentador revelou que estava de mudança para a Record. O anúncio pegou seus fãs de surpresa, já que Liberato era visto como um sucessor natural de Silvio Santos dentro do SBT.
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Gugu permaneceu com seu programa de auditório, na Record, entre 2009 e 2013 e, depois, de 2015 a 2017. O apresentador também esteve à frente do reality de casais "Power Couple Brasil" e também comandou o "Canta Comigo", versão do britânico "All Together Now".
Foto: Flávio Landau/Wikimédia Commons / Flipar

Vetada no ano 2000 por 'mostrar demais', Banheira do Gugu está de volta no Programa do Ratinho

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