PUBLICIDADE

"Regra no humor tem cheiro de censura", diz Débora Bloch

5 jun 2013 - 17h07
(atualizado às 17h07)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>A atriz interpreta Risoleta no remake de &#39;Saramandaia&#39;</p>
A atriz interpreta Risoleta no remake de 'Saramandaia'
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Débora Bloch é de uma geração de artistas ligados ao humor que surgiu num tempo em que ser politicamente incorreto era mais aceitável. Diante do patrulhamento cada vez maior das piadas, a atriz defende que os humoristas tenham liberdade para não só criar. Para Débora, os artistas têm que ter espaço para fazer o que quiserem, inclusive, provocar.

“Acho bem chato essa coisa de ficar colocando muita regra, não só no humor, como em qualquer obra, seja dramática. Acho que tem um cheirinho de censura que acho péssimo. Você tem que ser livre pra fazer o que quiser. Para provocar, inclusive”, afirmou a atriz, durante o lançamento do remake da novela Saramandaia, que vai ocupar a faixa das 23h da Rede Globo a partir do dia 24 de junho.

Ela exaltou a nova geração de humoristas, e ressaltou, especialmente, a equipe do Porta dos Fundos. Para a atriz, o fato de as esquetes fazerem sucesso na internet, fora da televisão, mostram que o humor sempre encontra um espaço.

“Acho que o humor sempre acha um lugar, um espaço. Agora tem os meninos que fazem o Porta dos Fundos, que eu adoro. É um programa impensável, de repente, numa TV aberta, até numa TV fechada. Aí, acharam espaço na internet e estão arrebentando. Acho muito divertido”, comentou.

Em Saramandaia, Débora Bloch interpreta Risoleta, uma ex-prostituta que é dona da fictícia cidade de Bole-Bole. Segundo ela, a personagem não carrega nenhum tom de humor. Pelo contrário, garante ela, lembrando do lado triste de Risoleta, que foi separada da filha e tenta reencontrá-la.

Débora classifica Risoleta como uma mulher exuberante, que trabalha na noite e, diferentemente da maioria da mulheres da cidade, não é careta e moralista. A atriz explicou que a história é contemporânea, mas não se passa em um local específico.

“Não há sotaque específico. Tem várias coisas que são bem Dias Gomes e que se mantiveram. Não só a história, mas uma prosódia que é bem interessante falar. Tem que ter o texto bem decorado para que saia natural. Dá um tom, você vê que não está na zona sul do Rio, nem em São Paulo, não é localizado num lugar específico”, pontuou.

&amp;amp;amp;lt;a data-cke-saved-href=&amp;amp;quot;http://www.terra.com.br/diversao/tv/infograficos/atrizes-mais-bonitas-da-tv/iframe.htm&amp;amp;quot; href=&amp;amp;quot;http://www.terra.com.br/diversao/tv/infograficos/atrizes-mais-bonitas-da-tv/iframe.htm&amp;amp;quot;&amp;amp;amp;gt;veja o infogr&amp;amp;aacute;fico&amp;amp;amp;lt;/a&amp;amp;amp;gt;

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade