Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Alexandre Cioletti se despede de novela após estreia como ator

5 jul 2010 - 07h18
Compartilhar
Carolina Pimentel

Após 17 anos de carreira no Teatro, Alexandre Cioletti estreou na TV como um nerd. O intérprete de Valêncio de Tempos Modernos se despede do técnico de informática e ex-campeão de xadrez satisfeito com o personagem. "O Valvênio é bem diferente de mim. É um personagem interessante e sempre contido", avaliou.

A oportunidade de Alexandre estrear na trama de Bosco Brasil foi um momento marcante na carreira do ator. Porém foi muito suada, pela dificuldade da nova linguagem. "Fui aprendendo aos poucos. Mas me adaptei rápido", confessou. O ator começou a atuar ainda adolescente, em Belo Horizonte, e descobriu nos palcos um novo universo, onde ele podia se soltar, questionar e criar vários personagens. "Me apaixonei pela arte e escolhi como profissão", valorizou.

Nome: Alexandre Cioletti Cardoso Leite.

Nascimento: Em 9 de Janeiro de 1978, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O primeiro trabalho na TV: Valvênio, de Tempos Modernos.

Sua atuação inesquecível: Toninho, de A Falecida, peça de Nelson Rodrigues.

Interpretação memorável: Robert De Niro, em Touro Indomável, de Martin Scorsese.

Um momento marcante na carreira: Agora, com meu primeiro personagem na TV, o Valêncio.

Ao que assiste: Filmes brasileiros e desenhos animados com minhas filhas.

Ao que nunca assiste: Programas de fofoca e com tons sensacionalistas.

O que falta na televisão: Programas culturais, direcionados ao teatro e cinema.

O que sobra na televisão: Publicidade. Pessoas querendo vender e se vender a qualquer custo.

Ator favorito: Al Pacino.

Atriz predileta: Docimar Moreyra.

Se não fosse ator, o que seria: Médico. Dou graças a Deus por não ter passado no vestibular. Segui o caminho certo.

Humorista: Chico Anysio. É um artista completo.

Novela preferida: Vale Tudo, de Gilberto Braga, exibida pela Globo em 1988.

Cena inesquecível na TV: A guerra de comida protagonizada por Fernanda Montenegro e Paulo Autran em Guerra dos Sexos, em 1983, na Globo.

Melhor abertura de novela: A Gata Comeu, de Ivani Ribeiro, exibida pela Globo em 1985.

Canção inesquecível de trilha sonora: Elephant Gun, do Grupo Beirut, de Capitu, microssérie exibida pela Globo em 2008, baseada no romance Dom Casmurro de Machado de Assis.

Vilão marcante: Flora, de Patrícia Pillar, em A Favorita, novela de João Emanuel Carneiro, exibida pela Globo em 2008.

Personagem mais difícil de compor: Toninho, da peça A Falecida. Estava acima do peso, por isso tive de me adaptar ao personagem.

Papel que mais teve retorno do público: Toninho, de A Falecida. Esse personagem está bem presente na minha vida. A peça ficou pouco tempo em cartaz em Belo Horizonte, mas a crítica foi muito boa.

Programa de humor: TV Pirata, exibido pela Globo, em 1988 a 1990 e em 1992.

Que novela gostaria que fosse reprisada: Saramandaia, de Dias Gomes, exibida pela Globo em 1976. Nunca assisti, mas gostaria muito porque as pessoas falam bem e foi escrita por Dias Gomes, de quem sou fã.

Que papel gostaria de representar: Algum da peça Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Luísa Rosa, minha mulher. Seria maravilhoso.

Filme: Era uma Vez na América, de Sergio Leone, de 1984.

Livro de cabeceira: Os Carbonários, de Alfredo Sirkis.

Autor predileto: Fernando Pessoa.

Mania: Sou torcedor fanático do Cruzeiro. Coleciono tudo do time e vejo todos os jogos.

Medo: Morrer sem concluir meus objetivos na vida.

Projeto: Nunca parar de trabalhar.

Tempos Modernos - Segunda a sábado, às 19h15, na Globo.

Alexandre Cioletti
Alexandre Cioletti
Foto: TV Press
Fonte: TV Press
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra