'Não faz o mínimo sentido': público não engole decisão de Maria de Fátima sobre o filho em 'Vale Tudo' e aponta falhas no roteiro
O público não perdoou o rumo da personagem e criticou a falta de coerência de Manuela Dias na reta final da novela.
O penúltimo capítulo do remake de "Vale Tudo", exibido nesta quinta-feira (16), entregou mais uma cena rejeitada pelo público. Para variar! Sem mostrar o parto, Maria de Fátima (Bella Campos) surgiu com um bebê "gigante" nos braços e tirou selfies com o recém-nascido. Minutos depois, sem cerimônia, anunciou a Raquel (Taís Araújo) e Ivan (Renato Góes) que colocaria o filho para adoção.
A cena, que deveria emocionar, provocou indignação coletiva. Para o público, o comportamento da personagem, que passou a novela inteira buscando status e um "golpe do baú", simplesmente não faz o menor sentido. Fica dificíl defender a autora, hein!
Vilã ambiciosa ou mãe arrependida?
Na nova versão, escrita por Manuela Dias, Fátima engravida de César (Cauã Reymond), que consegue se tornar "podre" de rico, após a morte de Odete Roitman (Debora Bloch). Vale lembrar que o personagem conseguiu 50% da TCA depois de se casar com a vilã e se tornar viúvo. Ainda assim, Faty decide se desfazer do bebê... uma atitude que ninguém conseguiu justificar!
O contraste com a versão original, exibida em 1988, é gritante. Na primeira "Vale Tudo", Fátima (Glória Pires) chegou a vender o próprio filho para um casal estrangeiro porque estava falida e grávida de um homem pobre. César (Carlos Alberto Riccelli) não se casa com a vilã no primeiro roteiro. O episódio chocou o país e culminou em uma das cenas mais icônicas da teledramaturgia: Raquel (Regina Duarte) interceptando o bebê no aeroporto e impedindo a adoção ilegal.
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