Marcelo Médici comenta bastidores de ‘Vai que Cola’ e ‘Cada Um Com Seus Pobrema’
Ator deu detalhes de como tudo funciona, incluindo as risadas, para o Sala de TV desta semana
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O ator e comediante Marcelo Médici completou este ano 20 anos de cartaz com a peça ‘Cada Um Com Seus Problema’, que está em exibição em São Paulo até 1º de junho. No Sala de TV do Terra desta quarta-feira, 22, ele comentou sobre o processo de criação e sobre o sucesso da obra.
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“A peça estreou em 2004 por pura necessidade de trabalho e insistência de amigos porque alguns desses personagens já existiam e outros foram criados ou experimentados, desenvolvidos no projeto ‘Terça Insana’. [...] Eu fui convencido por amigos e pelos boletos, que eu devia tentar fazer um espetáculo só e é incrível, porque me deu uma sensação muito boa, um tipo de independência, de poder trabalhar sem depender de convites”, disse Marcelo.
De acordo com o ator, a peça já começou com uma “maré alta”, pois, na época, Jô Soares divulgou o projeto em seu programa e deu uma viralizada, atualmente, o vídeo tem 875 mil visualizações.
“Nessa entrevista do Jô, eu fiz com os personagens, fui muito adorado. E aí foi pra internet essa entrevista. [...] Não fui eu que subi porque eu não sei subir um vídeo no YouTube até hoje, mas quem subiu se deu muito bem. Porque, realmente, acho que é um dos primeiros virais”, brincou.
‘Cada Um Com Seus Problema’ ficará em exibição no Teatro Procópio Ferreira, com ingressos entre R$ 60 e R$ 120.
Voltando para as telinhas, Marcelo destaca que uma nova temporada de ‘Vai que Cola’, onde ela interpreta o personagem ‘Sanderson’, logo começará a ser filmada e relembrou o início do programa. “A gente tem ali no ‘VQC’ uma ideia antiga, porque tivemos já com a ‘Família Trapo’, ‘Sai de Baixo’ e tal, mas que é uma ideia fantástica, que é de comédia com uma plateia real. E, na minha opinião, nós temos ali uma seleção de goleador. É um elenco de comediantes de primeiríssimo nível”, destaca.
As risadas durante a atuação são todas espontâneas, garante o ator. “É um conceito do Cezinha, que foi o primeiro diretor. Ele via com a plateia o quanto os erros, essas coisas que acontecem, surtiam um efeito. Às vezes a gente realmente não sabe, porque a gente acha que vai dar o corte e vai voltar e vai fazer a cena séria e tá tudo gravado. A gente c*gando de rir ali e aí vai tudo. Eu olho e falo, ‘Caramba, gente! Mas a gente achou que fosse ter o corte e tal’, mas a gente se diverte muito, sem dúvida”, explicou aos risos.
Ele explica que devido a duração de cada episódio há uma dificuldade em decorar, então, sai tudo de forma espontânea. “Sempre quando a gente ri é verdade. Eu rio um pouco demais. Eu tenho o apelido de Nair Belo, inclusive, porque eu sou o que mais dá risada ali e tal. Mas é uma delícia, realmente”, disse.
Amizade com Paulo Gustavo
Durante o bate-papo, Marcelo relembrou que já conhecia Paulo Gustavo antes de serem colegas de elenco no ‘Vai que Cola’. “Ele era 220 voltz. O Paulo era hilário”, diz com carinho.
“Não sou de acreditar nessas coisas, mas parecia que essa pressa que ele tinha, essas decisões tão grandes, como, por exemplo, de ter filho, que pra mim foi uma surpresa e tal, tudo foi resolvido rápido. Eu acho que de alguma forma teve um porquê disso, porque e quando o Paulo ficou doente, foi tipo o caso de negação”, lamenta Marcelo.
Ele destaca que, na época da morte de Paulo Gustavo, todos do elenco acreditavam em sua melhora. “Eu não sei se é negação, se pelo fato dele ser jovem, se é pelo fato dele ser um gênio, se é pelo fato da gente achar que isso foi uma puta sacanagem, na verdade. O cara no auge do sucesso, no auge da alegria com dois filhos pequenos, um cara que gostava de viver e tal, ele tava com muito medo da doença”, relembra.
O Sala de TV vai ao ar às quartas-feiras, às 15h, ao vivo na home do Terra, no Youtube e nas redes sociais do Terra.
