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Em 'Sangue Bom', jovens protagonizam trama sobre culto à imagem

8 abr 2013 - 18h09
(atualizado às 22h15)
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Irmãs com personagens de personalidades bem antagônicas, mas em busca da mesma mensagem: não vale tudo na vida. Fernanda Vasconcelos e Sophie Charlotte vivem em Sangue Bom, novela que substitui Guerra dos Sexos na TV Globo, no próximo dia 29 de abril, Malu e Amora. A primeira, sensível, questionadora; a segunda, uma típica "it girl", sem grandes preocupações com aqueles à sua volta. Ao lado de outros integrantes do elenco, as duas participaram de coletiva de imprensa de divulgação da trama, nesta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro.

"É uma personagem que percebeu o quão destrutível e frágil é este mundo, onde se quer ter para ser. Como o ser humano enfraquece quando busca a solidariedade de forma mentirosa e utilizando a mídia apenas para se promover” explica Vasconcelos sobre Malu, lembrando da personagem de sua mãe, vivida por Giulia Gam, que adota quatro crianças apenas para aparecer para os outros.

Também adotada, Amora é considerada por Sophie como um presente da autora Maria Adelaide Amaral, pela complexidade de interpretar uma menina que veio de uma realidade dura e, de repente, se vê em uma vida nova e repleta de tentações. “É alguém que vem muito de baixo, passa a ter acesso a tudo de forma fácil e que busca abafar o passado”, afirma ela. 

Para Vasconcelos, é ótimo ver seis jovens atores escalados como protagonistas de uma novela das 19h com um tema tão atual. “É bacana sermos jovens passando essa mensagem, cada um com seu personagem, porque é um momento em que todo mundo busca uma marca, uma cara, um status, mas ao mesmo tempo as famílias estão sem estrutura e não conseguimos nem escolher bem quem são nossos amigos e amores."

Sophie concorda: “não adianta se cobrir de riquezas e deixar os valores para trás” diz, lembrando que a história de sua personagem vai mudar quando reencontrar Bento, que viveu com ela em uma casa de adoção, mas não teve as mesmas oportunidades.

Quem vive Bento na trama é Marco Pigossi, que, felizmente, vê uma grande mudança das pessoas na forma jeito de pensar e agir, adquirindo um comportamento mais solidário com os outros. O exemplo disso é Fernanda Vasconcelos, que, para viver sua personagem, passou a conviver com crianças carentes em ONGs a fim de entender a realidade tão diferente da sua.

“Precisamos conhecer mais esse mundo que às vezes passa tão longe da gente”, avalia ela, criticando as mulheres que hoje se vendem como objetos, as chamadas "it-girls". “Os jovens precisam se alimentar mais de cultura, serem mais altruístas para não caírem na banalidade do sucesso rápido e fácil."

Fonte: Terra
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