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Prostituta solitária é a verdadeira mocinha de novelão

Leandra espera um grande amor enquanto toca o bordel em ‘O Outro Lado do Paraíso’

10 nov 2017 - 08h49
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A triste prostituta exala o romantismo que falta à mocinha Clara
A triste prostituta exala o romantismo que falta à mocinha Clara
Foto: Raquel Cunha/TV Globo

Desiludida, Leandra se aproxima de um homem anônimo, sorri com singeleza e pergunta: “quer companhia?”

Não parece uma prostituta em busca de mais um cliente e sim uma mulher carente à procura de um ombro, um colo, uma muleta afetiva.

A personagem interpretada com sensibilidade e poesia por Mayana Neiva tem características emocionais de uma mocinha típica de folhetim.

A bela meretriz injeta um pouco de romantismo em uma novela com excesso de drama e violência.

A heroína oficial de ‘O Outro Lado do Paraíso’ é Clara (Bianca Bian), que só faz chorar e apanhar, e vice-versa. Falta carisma.

‘Mulher da vida’, como se define, Leandra acredita não ter sorte no amor. Foi apaixonada por um homem casado e até tentou, em vão, a ajuda da sensitiva Mercedes (Fernanda Montenegro) para fazê-lo se separar e assumi-la.

Capítulos atrás, a moça se tornou alvo do interesse de um caminhoneiro boa pinta, Everton (Ravel Cabral). Mas antes que um romance fosse iniciado, o tal morreu assassinado no lugar de Josafá (Lima Duarte).

Outra rasteira do destino na vida da rapariga solitária, a quem a velha Caetana (Laura Cardoso) tornou herdeira do prostíbulo da cidadezinha de Pedra Santa.

De acordo com a sinopse da novela, Leandra será amante do sócio oculto do bordel. A identidade do fulano é um dos mistérios criados pelo autor Walcyr Carrasco.

Pelo pouco que já mostrou, a personagem merece um final feliz. E o telespectador merece uma dose maior de lirismo em uma novela tão densa e tensa.

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Fonte: Especial para Terra
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