Morto por covid, paparazzo doou sangue a Paulo Gustavo
Cleomir Tavares se destacou no mundo das celebridades por respeitar a privacidade dos artistas
Um homem alegre e gentil. Assim podemos descrever Cleomir Tavares, um dos mais conhecidos fotógrafos e cinegrafistas de famosos no Rio de Janeiro. Na quinta-feira (13), ele morreu por complicações de covid-19, aos 56 anos. Deixa mãe, esposa, filhos e netos.
A maioria dos paparazzi — profissionais de imprensa especializados em flagras — é alvo de desprezo das celebridades por supostamente promover invasão de privacidade na busca por fotos e vídeos interessantes.
Com Cleomir era diferente. Tinha o respeito e o carinho dos artistas. Todos reconheciam sua gentileza e o estilo de trabalho contrário ao sensacionalismo. Tais características o tornaram bem-visto entre os famosos.
Em uma rede social, o paparazzo fez posts em apoio a Paulo Gustavo, morto aos 42 anos, por complicações de covid-19, no último dia 4. O humorista sempre fazia brincadeiras ao encontrar Cleomir, que foi fotógrafo oficial de bastidores do espetáculo Minha Mãe é uma Peça.
“Sem nenhuma dúvida, breve voltaremos a dar gargalhadas juntos e aproveitarmos ao máximo esse seu bom humor. Se prepara que vamos lhe usar muito!! Estamos aqui orando para que tudo se resolva o mais breve possível. TE AMAMOS”, escreveu o fotógrafo.
Em outra mensagem, Cleomir compartilhou uma imagem de Paulo Gustavo com a irmã, Juliana, e enviou um recado a ela: “Ele volta sim Ju. Nós acreditamos, nós queremos, nós podemos. Força e fé sempre!! O amor é maior”. O fotógrafo doou sangue para o comediante.
Em dezembro de 2020, ele lamentou no Instagram a morte da atriz Nicette Bruno, do ator Eduardo Galvão e do cantor Paulinho, do Roupa Nova, vítimas do coronavírus.
Na internet, Cleomir Tavares — que também trabalhou como cinegrafista na Globo — divulgou a foto do momento em que a mãe foi vacinada contra a covid-19. “Chegou o dia da minha rainha”, festejou. Infelizmente, ele não foi imunizado a tempo.
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