Apresentadora que se tornou mãe volta ao ar após boato de ‘puxada de tapete’
Única negra titular de telejornal na GloboNews, Aline Midlej ressurge no ‘Jornal das 10’ enquanto Nilson Klava se manifesta contra fofoca
Teve bolo de chocolate no retorno de Aline Midlej à redação da GloboNews no Rio. A jornalista recebeu também um enorme buquê de flores-do-campo. Gentilezas que atestam o quanto é querida entre os colegas de emissora.
Ela estava fora do ar desde 10 de junho do ano passado, quando comandou o ‘Jornal Nacional’ em esquema de plantão. A primeira filha, Celeste, do casamento com o documentarista Rodrigo Cebrian, nasceu duas semanas depois.
Ao longo da licença-maternidade, Midlej foi substituída no ‘Jornal das 10’ por Nilson Klava. No sábado (20), o site TV Pop jogou uma bomba na internet: o jovem repórter teria articulado a permanência definitiva no telejornal. A única negra no comando de um telejornal diário da GloboNews seria vítima de uma ‘puxada de tapete’.
Segundo apurou o site, o interino foi tão elogiado pela chefia que já se considerava o novo titular do ‘J10’. Mas não conseguiu ser efetivado em razão da mudança na direção do canal de notícias na virada do ano. A perda da promoção o teria deixado irritado.
Em resposta ao boato que poderia manchar sua imagem, Klava enviou uma nota ao TV Pop. Desejou “uma volta linda e iluminada” para a “amiga” Aline. Nas redes sociais, as duas partes envolvidas no mexerico de corredor estenderam a bandeira da paz.
Nilson, por meio de um textão de agradecimento à colega pela oportunidade de substituí-la. Aline, com foto do vaso de orquídea enviado por ele e uma mensagem elogiosa ao trabalho dele. “Um dos colegas mais admiráveis e amáveis. Brilhou MUITO e assim seguirá. Obrigada”, escreveu a âncora de 40 anos. À noite, ao vivo no estúdio, ela o chamou de “grande garoto prodígio”.
Sorte da GloboNews por ter dois profissionais tão competentes e carismáticos. Em seu retorno, Midlej – representativa do Brasil real como mulher e negra – tem a missão de manter o noticiário quente dos bastidores da política implementado por Nilson, um dos repórteres com melhores fontes em Brasília, sempre oferecendo ‘furos’ (informações em primeira mão) ao telespectador. Ela terá de incorporar essa prática imprescindível a um âncora na atualidade.
Ainda sem ter uma bancada para chamar de sua, Klava precisa ter paciência porque o futuro está garantido. Aos 28 anos, ele já é visto como o próximo William Bonner. Não apenas no sentido figurativo: seu nome aparece na lista de candidatos a ser titular do ‘Jornal Nacional’ em alguns anos.
A hora chegará, basta administrar a ansiedade e a vaidade. Nas próximas duas semanas, o jornalista poderá ser visto cobrindo as férias de Julia Duailibi no vespertino ‘GloboNews Mais’.