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A volta do pesadelo da série 'The Rain'

Estreia a 2ª temporada da produção dinamarquesa sobre dois irmãos que lutam num mundo atingido por um vírus

16 mai 2019 - 07h10
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No ano passado, a Netflix estreou uma nova produção dinamarquesa, a série de ficção científica adolescente The Rain. Nela, dois jovens irmãos, Simone (Alba August) e Rasmus (Lucas Lynggaard Tønnesen), buscam sobreviver num mundo atingido por um vírus, que é espalhado por meio das chuvas.

Ao final da primeira temporada, porém, Rasmus é contaminado, o que muda totalmente a dinâmica da segunda temporada. Os novos episódios de The Rain estreiam nesta sexta-feira, 17, em todo o mundo pela Netflix.

Já pelo trailer, divulgado pelo serviço de streaming em abril, é possível ver que a grande trama da história, no novo ano, vai ser a perseguição de Rasmus pelo grupo de sobreviventes.

Até então, todas as pessoas que contraíram o vírus morreram. A série, inclusive, se inicia seis anos após o surgimento do vírus, com quase toda a população escandinava aniquilada pela misteriosa doença que vem com a chuva e que, aos poucos, destrói também a natureza. Mas Rasmus, mesmo contaminado, continua vivo.

Porém, o garoto começou a, misteriosamente, se tornar uma arma letal, cometendo assassinatos pelo caminho. A grande questão vai ser: é possível curá-lo, ou é necessário sacrificá-lo? Com a misteriosa doença e o mundo em estado apocalíptico, as convenções sociais são outras e novos dilemas surgem.

The Rain é a primeira grande série de ficção científica dinamarquesa. O país, até então, era conhecido por suas séries de drama e policiais, como The Bridge e The Killing. O próprio protagonista de The Rain, Lucas Lynggaard Tønnesen, reconhece a influência da TV dinamarquesa clássica na série da Netflix. "Não traímos a tradição da televisão dinamarquesa. Nossa série é uma mistura da narrativa dinamarquesa tradicional e moderna", disse o ator em entrevista ao jornal especializado alemão TV Movie. "Temos longos diálogos, elementos do crime e do drama e, ainda, a beleza da nossa natureza. Isso é tipicamente dinamarquês, é o noir escandinavo."

Apesar de ter sido feita com o olhar global da Netflix, Tønnesen afirma que a série tem sido bem recebida pelo público jovem de seu país, mas não pelos telespectadores mais velhos. "Tradicionalmente, nossa televisão (dinamarquesa) é caracterizada por crime e drama. O fato de estarmos fazendo uma série de ficção científica é algo novo", analisou. "As expectativas eram altas. Especialmente o público mais velho teve dificuldade para se acostumar."

Estadão
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