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Os três erros capitais em estratégias com brindes (e como evitá-los)

No mercado B2B, um brinde pode ser uma poderosa ferramenta de conexão ou um desperdício de recursos. Especialista revela os erros que minam o ROI e como transformá-los em acertos estratégicos

14 nov 2025 - 22h48
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No competitivo universo B2B, onde relacionamentos valem ouro e a diferenciação é crucial, os brindes corporativos surgem como uma das táticas para criar conexões. Quando bem executada, uma estratégia promocional não apenas gera lembrança de marca, mas também impulsiona a lealdade e abre portas para novos negócios. Os números comprovam: para cada dólar investido, o retorno sobre o investimento (ROI) médio é de impressionantes $6.41 [1]. Além disso, 72% dos consumidores se sentem mais propensos a comprar de uma marca após receberem um item promocional [1].

Renato Schaimberg
Renato Schaimberg
Foto: Divulgação / Mais Novela

No entanto, o caminho entre a ideia de presentear um cliente e o sucesso da ação é repleto de armadilhas. Muitas empresas, na ânsia de agradar, acabam cometendo erros básicos que não só anulam o potencial da estratégia, como podem até mesmo prejudicar a imagem da marca. "Um brinde mal planejado é pior do que nenhum brinde. Ele pode comunicar descaso, falta de conhecimento sobre o cliente e, em última análise, desvalorizar a própria marca que deveria promover", alerta Renato Schaimberg, especialista em estratégias promocionais e diretor da Luminati Brindes, empresa de brindes com quatro décadas no mercado.

Com base em dados de mercado e na experiência de quem lida diariamente com o planejamento e a execução dessas campanhas, você conhecerá os 3 erros mais comuns e devastadores que as empresas cometem ao montar suas estratégias promocionais. Mais do que isso, aprender como transformar cada erro em uma oportunidade de acerto, garantindo que seu próximo investimento gere resultados concretos e fortaleça seus relacionamentos comerciais.

Erro 1: desconhecer o público-alvo (brinde genérico)

Este é, de longe, o ponto de partida para o fracasso de qualquer campanha. Consiste em tratar todos os clientes e parceiros como uma massa homogênea, oferecendo o mesmo brinde genérico sem considerar o perfil, as necessidades e os interesses de quem irá recebê-lo.

"O maior desperdício que vemos no mercado é quando empresas investem uma quantia considerável sem antes fazer a pergunta mais importante: 'Quem é a pessoa que vai receber este presente?'. É como dar flores a quem tem alergia. A intenção pode ser boa, mas o resultado é negativo", afirma Renato Schaimberg.

Uma pesquisa da PPAI (Promotional Products Association International) revelou que a utilidade é o principal fator que leva alguém a guardar um brinde personalizado [2]. Se o item não tem relevância para o dia a dia do receptor, seu destino mais provável é o fundo de uma gaveta ou, pior, a lata de lixo, levando consigo o investimento e a oportunidade de conexão.

Como evitar este erro?!

A solução é a segmentação. Antes de pensar no produto, pense na pessoa. Crie "personas" para seus diferentes públicos:

Executivo C-Level: valoriza sofisticação, exclusividade e itens que otimizem seu tempo. Presentes genéricos e de baixo valor percebido podem ser vistos como uma ofensa.

Gerente de TI: um público técnico, que aprecia inovação, funcionalidade e gadgets que resolvam problemas práticos.

Profissional de Marketing: gosta de criatividade, design e itens que possam ser úteis em sua rotina agitada entre reuniões e eventos.

Com base nessas personas, a escolha do brinde se torna muito mais estratégica. Para o executivo, um kit com itens de boa qualidade ou uma mochila executiva com design sóbrio, são opções que comunicam prestígio e cuidado. Para o gerente de TI, um powerbank de alta capacidade ou um fone de ouvido com cancelamento de ruído são presentes úteis e alinhados aos seus interesses.

"A segmentação não precisa ser complexa. Comece analisando sua base de clientes. Quais são os cargos mais comuns? Em que setores atuam? Qual a faixa etária média? Essas informações simples já são um guia poderoso para evitar o erro do brinde genérico", aconselha Schaimberg.

Erro 2: priorizar preço em detrimento da qualidade (o barato que que sai caro)

Em um esforço para economizar, muitas empresas caem na armadilha de escolher o produto mais barato, ignorando a qualidade do material, da impressão e do acabamento. Este é um dos erros mais perigosos, pois o efeito pode ser o oposto do desejado.

Um produto de baixa qualidade, uma caneca cujo logo descasca na primeira lavagem ou uma mochila que quebra o zíper não geram uma associação positiva. Pelo contrário, eles vinculam a marca a atributos como "barato", "descartável" e "pouco confiável".

"Um brinde de baixa qualidade faz o efeito contrário: em vez de aproximar, afasta o cliente da marca. Ele comunica que a empresa economiza nos detalhes e não se preocupa em oferecer o melhor. No segmento B2B, onde a confiança é tudo, essa é uma mensagem que nenhuma empresa quer passar", ressalta Renato Schaimberg.

Lembre-se: 87% das pessoas guardam um brinde por mais de um ano [3]. Um produto de qualidade se torna um embaixador silencioso da sua marca na mesa, na bolsa ou no carro do seu cliente por meses ou até anos. Um produto de má qualidade tem uma pequena vida útil e deixa uma impressão negativa duradoura.

Como evitar este erro?!

A chave aqui é pensar em valor percebido e custo por impressão, não apenas no custo unitário. Um brinde um pouco mais caro, mas que será usado centenas de vezes, tem um custo por impressão muito menor do que um item barato que é usado uma vez e descartado.

Invista em qualidade: opte por fornecedores com boa reputação e peça amostra antes de fechar o pedido. Verifique a qualidade do material, da costura, da impressão e do acabamento.

Pense na durabilidade: itens como uma Caneca Térmica de aço inox ou um Kit Churrasco com utensílios robustos da Luminati têm uma vida útil longa e garantem que sua marca permaneça visível por muito tempo.

Qualidade da personalização: Não adianta um bom produto com uma personalização ruim. Certifique-se de que a impressão do seu logo seja nítida, durável e bem-posicionada.

"É melhor presentear 100 clientes importantes com um brinde de alta qualidade que eles usarão por anos do que 1.000 leads com um item que será esquecido em uma semana. No B2B, a profundidade do relacionamento importa mais que a quantidade de impactos superficiais", finaliza Schaimberg.

Erro 3: falta de planejamento e objetivos claros (a campanha sem rumo)

O terceiro erro capital é tratar a distribuição como uma ação isolada e reativa, em vez de uma campanha estratégica com objetivos claros, cronograma definido e métricas de sucesso. Isso se manifesta de várias formas: a corrida de última hora para comprar presentes de fim de ano, a distribuição aleatória de itens em uma feira sem coletar contatos, ou a falta de um propósito claro para a ação.

"Empresas que não definem objetivos claros antes de iniciar uma campanha promocional estão, na prática, jogando dinheiro fora. O brinde não é o fim, é o meio. O que você quer alcançar com ele? Gerar leads? Aumentar a retenção de clientes? Fortalecer o relacionamento com um parceiro estratégico? Sem um objetivo, é impossível medir o sucesso ou justificar o investimento", explica Renato Schaimberg.

A falta de planejamento também leva a problemas logísticos, como atrasos na entrega, e impede a mensuração do ROI. Se você não sabe o que quer medir, nunca saberá se a campanha foi bem-sucedida.

Como evitar este erro?!

Para evitar a campanha sem rumo, é essencial adotar um framework estratégico. Crie um Plano de Ação Promocional antes de qualquer outra coisa.

1. Defina o objetivo (o porquê):

Exemplo: "Aumentar em 20% o número de reuniões agendadas com novos prospects durante o evento."

Exemplo: "Reativar 15% dos clientes inativos nos últimos 6 meses."

Exemplo: "Agradecer aos 10 maiores clientes do ano, visando a renovação de contrato."

2. Escolha o momento e a logística (o quando e onde):

A distribuição será em um evento? Em uma visita comercial? Enviada pelos Correios?

O timing é crucial. Um presente de agradecimento deve ser enviado logo após o negócio fechado, não meses depois.

3. Integre o produto à campanha (o como):

O brinde deve ser parte de uma ação maior. Em uma feira, por exemplo, o visitante só ganha o brinde após preencher um cadastro ou assistir a uma demonstração.

Case de sucesso: Uma empresa de software B2B queria agendar mais demonstrações. Em vez de distribuir canetas aleatoriamente, eles criaram um estande onde, após assistir a uma demo de 5 minutos, o prospect ganhava um Carregador por Indução da Luminati. O resultado: o número de demos agendadas triplicou em relação ao ano anterior, e o custo por lead qualificado foi menor do que o de suas campanhas de mídia paga.

4. Mensure os resultados (o retorno):

Após a campanha, compare os resultados com os objetivos definidos. Quantas reuniões foram agendadas? Quantos clientes foram reativados? O ROI foi positivo?

Use os aprendizados para otimizar as próximas ações.

"Uma campanha bem planejada transforma o brinde de uma despesa de marketing em um investimento com retorno mensurável. É a diferença entre dar um presente e fazer negócios", conclui o diretor da Luminati Brindes.

O mercado de brindes corporativos, que movimenta bilhões de reais no Brasil [4], é uma ferramenta de marketing de altíssimo impacto, desde que utilizada com inteligência e estratégia. Os três erros capitais - desconhecer o público, sacrificar a qualidade pelo preço e operar sem um plano - são as principais razões pelas quais muitas campanhas falham em gerar o ROI esperado.

Ao evitar essas armadilhas, as empresas podem transformar seus programas de fidelização ou prospecção em um poderoso motor de relacionamento e crescimento. A chave é simples, mas exige disciplina: pensar no público antes do produto, focar no valor antes do custo e construir uma estratégia antes da ação. Ao fazer isso, o brinde deixa de ser um mero objeto e se torna uma ponte para conexões mais fortes, negócios mais sólidos e uma marca inesquecível na mente e na mesa de seus clientes.

Referências:

[1] Gentle Packing. "Estatísticas de produtos promocionais para o melhor marketing em 2025".

[2] PPAI - Promotional Products Association International. "2021 Consumer Study Report".

[3] Sellers Commerce. "13 Promotional Products Statistics Businesses Must Know".

[4] LTP1. "Relatório Mapeia Setor de Brindes no Brasil".

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