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Nova versão de "Rebecca" mostra que romance continua dando frutos

20 out 2020 - 10h00
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"Rebecca", o adorado romance de Daphne du Maurier, já teve várias adaptações cinematográficas, mas o diretor da versão mais recente acredita que a sua pode ser a mais próxima do livro de 1938.

Diretor Ben Wheatley em Londres
16/10/2016 REUTERS/Hannah McKay
Diretor Ben Wheatley em Londres 16/10/2016 REUTERS/Hannah McKay
Foto: Reuters

O suspense sobre uma jovem ingênua que se casa com um aristocrata mais velho e se vê ofuscada pela esposa falecida dele, Rebecca, rendeu um Oscar de melhor filme para o diretor Alfred Hitchcock em 1940, que escalou Laurence Olivier e Joan Fontaine --mas o final do livro foi alterado no filme.

O novo filme, dirigido por Ben Wheatley e estrelado por Lily James, Armie Hammer e Kristin Scott Thomas, estreará na Netflix na quarta-feira.

"Voltei a ele e meio que o reli, e percebi que este é o primeiro roteiro de uma versão em longa metragem do livro que teve toda a trama nele. Antes, coisas foram tiradas e momentos importantes foram removidos", disse Wheatley.

James, que vive a segunda esposa, disse que o romance está repleto de temas, como a dinâmica da relação entre homens e mulheres, "obsessão, ciúmes, o patriarcado e tudo dentro de um romance de suspense muito viciante, comercial e gótico".

Scott Thomas, fã de longa data do livro, disse que ficou empolgada ao ser escalada como Danvers, a governanta manipuladora interpretada por Judith Anderson na versão de 1940.

"Eu me deleitei ao criá-la, ao criar a imagem e o tipo de construção dela. Mas fazê-la de verdade, sê-la de verdade quando eles dizem 'ação' e ter que ser tão bestial, na verdade é bastante difícil", contou.

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