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Rock in Rio abre espaço para marcas 'nanicas' durante a festa do rock

Com pouco espaço dentro da Cidade do Rock, marcas de menor porte aproveitam o pré-evento e tentam associar seu nome ao megafestival de música

30 ago 2022 - 05h10
(atualizado em 30/8/2022 às 15h12)
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Há alguns anos, as grandes companhias disputam os espaços mais concorridos do Rock In Rio fazendo investimento milionários para garantir o status de patrocinadora. Enquanto isso, um grupo de empresas menores, com investimentos de marketing bem mais modestos, também têm aderido ao festival de música. O objetivo é garantir uma oportunidade de surfar na onda de engajamento em torno do festival e ganhar relevância entre os participantes, mesmo em meio a tantos outros nomes famosos.

Para o casal Vanessa Sant'Ana e Laércio Luz, participação no Rock in Rio será oportunidade de divulgar o Alecrim, sua marca de comida saudável. Foto: Pedro Kirilo/Estadão

Além dos fãs de música, as marcas também estavam ansiosas para retornar à Cidade do Rock. Na primeira edição após o início da pandemia de covid-19, que vai de 2 a 11 de setembro, o Rock In Rio terá aproximadamente 40 empresas envolvidas, entre patrocinadores e parceiros.

Para as gigantes como Itaú, Chilli Beans, Nissin, Natura e KitKat (da Nestlé), vale tudo: palcos assinados, espaços "vip" com presença de artistas, distribuição de brindes e até uma capela para realizar os já tradicionais casamentos no festival. No caso dos menores, o foco é tentar se diferenciar com criatividade.

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Na avaliação de Cecília Russo, da Troiano Branding, até as pequenas marcas podem tirar proveito de eventos como Rock in Rio e Lollapalooza. O jeito é focar na experiência entregue ao público dentro e fora do festival. "Querer replicar o que as grandes companhias fazem é uma armadilha, porque ter o maior investimento não significa conseguir chamar atenção dos participantes no evento", avalia.

Ainda segundo Cecília, por se tratar de um evento que reúne públicos de muitas "tribos" e diferentes idades, mais do que um "grande cheque", os apoiadores precisam de planejamento para entender com qual participante elas querem dialogar nas suas ativações.

Preparação

Se atrair a atenção do público no dia do evento é uma tarefa difícil, em alguns casos, o jeito foi começar a divulgação bem antes. Para a rede de escolas de idioma KNN, que tem atualmente 700 unidades espalhadas pelo País, a parceria com o Rock in Rio vem sendo utilizada nas campanhas publicitárias da marca há mais de um ano. O diretor de marketing da KNN, Gean Skrebsky, explica que a empresa deve estar presente no dia dos shows, mas com ativações bem menos expressivas. "Para nós estar no dia dos shows é a menor parte dessa parceria, o reconhecimento como apoiador é o mais importante para nós", avalia.

O evento musical também terá seu espaço para impulsionar o trabalho de quem está começando. Isso porque o festival terá uma parceria com o Sebrae para levar 18 empreendedores cariocas à cidade do Rock, no Espaço Favela.

Cidade do Rock se prepara para receber, além dos cantores, um grupo de empresas menores que esperam aproveitar o evento de música para impulsionar suas marcas. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Para a dona do Alecrim Gastronomia - um dos negócios escolhidos -, Vanessa Sant'Ana, a participação no evento ajudará a divulgar a marca de comida saudável, com foco no vegetarianismo. "As pessoas só não comem saudável quando não tem opção, por isso eu acredito que a procura será bem grande nos dias do festival", afirma. Vanessa conta que, para aproveitar a exposição no Rock in Rio, depois de finalizar a produção dos itens que serão comercializados no dia dos shows, o foco é pensar na divulgação dessa parceria nas redes sociais da empresa.

'Chamando a atenção'

Mas a busca de novas marcas por espaço nos grandes festivais não está limitada ao Rock in Rio. No autódromo de Interlagos, em julho deste ano, o Lollapalooza também foi palco para novatos divulgarem seu nome para o público.

Na ocasião, a rede de açaí Oakberry aproveitou os dias de show para montar três pontos de distribuição da sobremesa, na área vip e na pista geral. "Participar deste tipo de evento é uma oportunidade de nos relacionarmos com nosso público de uma forma diferente", diz o diretor de marketing da rede, Renato Haidar. Além do festival paulistano, a marca também investiu em aparições em eventos como Festival Ultra, na Croácia, e no prêmio de Fórmula 1 em Miami, nos EUA.

Segundo acredita Cecília, da Troiano Branding, com retorno dos grandes festivais nos pós pandemia, a procura de marcas aspirantes por participações nestes eventos deve continuar crescendo. "Os pequenos precisam ser inusitados nesses eventos", frisa.

Estadão
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