Processo de plágio contra Taylor Swift é arquivado nos EUA
Juíza responsável pelo caso afirma que ideias e frases 'comuns' usadas por poeta independente não estão protegidas pela lei dos direitos autorais
A estrela da música pop Taylor Swift teve uma grande vitória nos tribunais nesta semana. Na última segunda-feira, 29, um processo que acusava a cantora de plágio, movido pela poeta independente Kimberly Marasco contra a Taylor Swift Productions, foi arquivado por uma juíza federal.
De acordo com a Billboard, importante publicação de música dos Estados Unidos, Marasco afirmava que Swift teria usado ideias e versos de seus textos em diversas canções ao longo dos últimos 15 anos, incluindo sucessos dos discos Lover, Folklore, Evermore, Midnights e The Tortured Poets Department. A juíza Aileen Cannon, no entanto, rejeitou as acusações.
Segundo o parecer de Cannon, as letras de Swift não se assemelham aos versos de Marasco e é improvável que a cantora tenha tido acesso aos poemas, que foram publicados por ela de forma independente. Ela também afirmou que as palavras, metáforas e temas usados pela poeta não estariam protegidas pela lei dos direitos autorais.
Um dos exemplos dados por Marasco para o processo é a suposta cópia de Swift em My Tears Ricochet, que seria um plágio do poema Beams of Light. A letra da cantora diz, em tradução livre, "E eu ainda converso com você/quando grito com os céus", enquanto o verso da poeta diz "A entidade maligna devorada no fogo/Pombas dançam e cantam alto no céu". Para Cannon, nem esta nem nenhuma das outras 12 comparações feitas pela poeta trazem "similaridade substancial entre as canções da acusada e os poemas da acusadora."
Embora o caso contra a Taylor Swift Productions esteja encerrado, Marasco já havia aberto outro processo semelhante contra Swift como pessoa física, acusando-a de copiar seu trabalho em faixas como The Man, Illicit Affairs e outras.