O que Sean 'Diddy' Combs disse ao juiz antes de receber sentença de 4 anos de prisão?
Rapper fez apelo diante do tribunal antes de receber sentença pela condenação em duas acusações de transporte para fins de prostituição
O rapper Sean 'Diddy' Combs fez um apelo ao juiz Arun Subramanian, do Tribunal Distrital de Nova York, nos Estados Unidos, antes de receber sua sentença pela condenação em duas acusações de transporte para fins de prostituição.
O magnata da música foi condenado a 4 anos e 2 meses de prisão, além de uma multa de 500 mil dólares. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira, 3, em uma audiência marcada por horas de argumentação da defesa, choro e depoimentos de filhos do rapper.
"Por causa das minhas decisões, perdi minha liberdade, perdi a oportunidade de criar meus filhos de forma eficaz e estar presente para minha mãe", continuou. "Perdi todos os meus negócios, perdi minha carreira, destruí totalmente minha reputação."
"Quando criança, eu só queria ser um exemplo brilhante do que podíamos fazer", afirmou. "Eu digo que nós, como pessoas racializadas, podemos ter nossos próprios negócios, cuidar de nossas próprias comunidades, criar nossos próprios filhos, resolver nossos próprios problemas, criar nossa própria riqueza, cuidar de nossos próprios problemas. Essa era a minha missão. Eu me perdi. Não sou uma pessoa má."
Combs pediu "misericórdia" ao juiz, afirmando que quer ter a chance de ser um bom pai e filho. "Não tenho ninguém a quem culpar além de mim mesmo. Sei que nunca mais voltarei a levantar a mão a outra pessoa. Sei que aprendi a lição. Estou disposto a cumprir todas as condições que o tribunal me impuser", continuou.
O rapper ainda disse que entende a gravidade de suas ações e assume "total responsabilidade". "A promotoria quer que você me torne um exemplo. Eu só quero que você pense em me tornar um exemplo do que uma pessoa pode fazer se tiver outra chance."
"Se você me der outra chance, não vou decepcioná-lo. E a prova disso são aquelas crianças lindas que se levantaram e falaram por mim", completou.
A promotoria pedia que o executivo recebesse ao menos 11 anos de prisão, enquanto a defesa apelava por uma pena de 14 meses. Saiba aqui como foi a audiência.
