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Irmão de Emicida, Fióti nega saques milionários e diz que família está dividida

Evandro Fióti afirmou que 'nunca trabalhou de maneira antiética' durante sociedade com o irmão

7 abr 2025 - 08h46
(atualizado às 09h06)
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Resumo
Evandro Fióti se pronuncia sobre briga judicial com o irmão, Emicida. Em declaração, o produtor nega que tenha feito saques milionários indevidos. Ele também afirma que o processo contra o rapper é antigo. Fióti também comenta que a briga está dividindo a família e que apenas quer o que lhe pertence, 50% da empresa.
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Nos últimos dias, a briga entre os irmãos Emicida, de 39 anos, e Evandro Fióti, de 36, movimentou o universo do rap. Os dois anunciaram, nesta semana, que não continuarão como parceiros profissionais. "Eu acredito que a gente construiu coisas muito relevantes, mas chega um momento em que isso se esgota", declarou Fióti, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo.

Pouco após o anúncio da rescisão de contrato com Emicida, o produtor musical, diretor artístico e empresário foi acusado de realizar repasses milionários da Laboratório Fantasma --empresa da qual era sócio com o rapper-- para sua conta. Ele negou irregularidade dos saques e deu detalhes do caso.

“Não, não fiz [saques de R$ 6 milhões sem aviso]. Todas as transferências para ambos os sócios, bem como a divisão de lucros nesses 16 anos, sempre foram feitas seguindo os ritos de governança da área administrativa e financeira”, afirmou. "Eu nunca trabalhei de maneira antiética na minha vida."

O processo judicial para a dissolução da sociedade da Laboratório Fantasma também veio a público na última semana. No entanto, segundo Fióti, essa ação não era novidade nem para ele nem para Emicida. "Quando percebi que havia um distanciamento entre nós, foi ali, mais ou menos entre 2017 e 2018.”

O irmão de Emicida também comentou que o conflito entre os dois tem abalado a relação com a mãe deles.

"Não tem como ela escolher um lado, mas ela tem compreensão do que aconteceu. Ela confia tanto em mim quanto no Leandro. Eu espero que, amanhã, segunda-feira, a gente consiga, antes de tudo, resolver isso dentro de casa, com os poderes restabelecidos em uma sociedade que é 50% e 50%. Que possamos conduzir esta situação com ética, de boa-fé, com o apoio de profissionais do Direito que respeitem o que é um patrimônio construído com suor, sangue, história e legado negro."

Como a briga começou?

Evandro Fióti e Emicida
Evandro Fióti e Emicida
Foto: @instagram | Reprodução

O anúncio do rompimento entre os dois foi oficializado em 28 de março de 2025. Na ocasião, eles alegaram "diferença de interesses". “A partir desta data, Fióti não representa os interesses da carreira de Emicida.” No mesmo dia, Fióti anunciou estar preparado para “uma nova fase de sua trajetória profissional”.

A Laboratório Fantasma, empresa especializada em produção e agenciamento artístico, foi criada em 2010. Conforme o contrato, Leandro (Emicida) e Evandro detinham 50% cada. Em 2014, uma alteração societária deu a Emicida 90% da empresa principal, enquanto Fióti passou a ter 10%. A administração ficou a cargo de Emicida, e os sócios poderiam, mediante acordo, realizar retiradas mensais — como um salário.

Em dezembro de 2024, os irmãos teriam firmado um acordo para divisão de bens. Nesse período, Fióti continuou na gestão da Laboratório, mas Emicida teria se surpreendido com algumas transferências.

"Dinheiro nunca foi o que me mobilizou. Desde a época em que eu era servente de pedreiro, ou quando fui líder em uma rede de fast-food. O que me mobiliza é o que eu quero construir. E na Laboratório Fantasma nunca foi diferente. Ele foi avisado [da transferência]. Existe um e-mail, dentro dos nossos canais institucionais e corporativos, que comprova que ele sabia”, defende-se o produtor musical e diretor artístico.

O outro lado: Emicida

Emicida montou um estúdio na casa na Serra da Cantareira
Emicida montou um estúdio na casa na Serra da Cantareira
Foto: Reprodução/Instagram/@emicida

O rapper Emicida optou por não gravar entrevista. No entanto, emitiu uma nota oficial em sua defesa. No texto, ele afirma que, no passado, foi surpreendido pelo processo judicial movido pelo irmão, justamente enquanto ambos negociavam amigavelmente mudanças na estrutura da Laboratório Fantasma e no modelo de trabalho.

O artista enfatiza ainda que a Justiça já negou duas vezes os pedidos de Evandro Fióti nesse processo, por falta de fundamento. Alega também que as provas apresentadas por Fióti e compartilhadas nas redes foram anexadas ao processo, mas ainda assim não convenceram a Justiça.

"Estou muito triste por ter que passar por tudo isso. Não quero e não vou espetacularizar essa situação, nem a minha família, que eu amo tanto. Peço que meus fãs, amigos e parceiros compreendam este momento difícil. Deixarei que os advogados tratem do assunto daqui pra frente, e torço para que nada disso precise continuar acontecendo", diz um trecho da nota do rapper.

Fonte: Redação Terra
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