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Corpo do músico Júpiter Maçã é velado em Porto Alegre

O ex-integrante das bandas gaúchas TNT e Cascavelletes morreu, aos 47 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos

22 dez 2015 - 11h34
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Foto: Júpiter Maçã/Facebook / Reprodução

Está sendo velado no Teatro Renascença, em Porto Alegre, o corpo do músico Júpiter Maçã, ex-integrante das bandas gaúchas TNT e Cascavelletes. O cantor, compositor e cineasta morreu nessa segunda-feira (21) em decorrência de falência múltipla de órgãos. Ele se preparava para um show que realizaria na noite desta terça (22) quando passou mal na casa em que morava, também na capital gaúcha. A morte foi confirmada por volta das 19h. O sepultamento será às 16h no Cemitério João XXIII.

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Nos anos 80, Júpiter e os Cascavelletes ganharam notoriedade nacional ao se apresentarem em programas de grande repercussão no eixo Rio-São Paulo e emplacarem o hit Nega Bombom na novela Top Model.

Nas redes sociais, amigos e colegas de profissão de Júpiter lamentaram a morte do artista. O ex-TNT Marcio Petracco publicou em seu Facebook: “26 de janeiro de 68, Hospital Ernesto Dornelles. Nasci uma hora antes, durei mais que ele. Mas ele dura pra sempre”. Duda Calvin, da Tequila Baby, postou junto a uma foto que “hoje recebo um notícia terrível, meu amigo e uma das minhas influências Flávio Basso não está mais entre nós. Muito obrigado, de coração, foi uma honra ter convivido contigo!”. Já o músico e escritor Arthur de Faria foi além. Levando em consideração o histórico de excessos com álcool e outras drogas, escreveu que “todo mundo que glamourizou o Man no seu trajeto rumo ao iceberg matou ele um pouco. Durmam com isso. Desculpe.”

Foto: Júpiter Maçã/Facebook / Reprodução

Júpiter Maçã morreu aos 47 anos. Em 2012, já havia ficado internado em estado regular após cair da janela do segundo andar do prédio onde morava. Com a saúde física e mental debilitada, passou a colher diversas críticas negativas referentes aos shows que ainda realizava. Uma das últimas grandes apresentações ocorreu em Santa Maria, na região central gaúcha, e jornalistas a consideraram como “melancólica”. Atílio Alencar, produtor musical, escreveu sobre o assunto dizendo que “ficou uma impressão geral de que a fonte está secando. Todo mundo torcendo a favor, mas o cara não ajuda. Não se ajuda, acima de tudo. Aprecio muito o lado selvagem do rock. Mas assistir à falência convicta de um artista talentoso é coisa melancólica.”

Flávio Basso, Júpiter Maçã, Júpiter Apple. Os diferentes pseudônimos para a lenda que se cria com a morte do artista carregam a saga de 35 discos, singles, DVDs e coletâneas, em grupo ou já na carreira solo. O disco A Sétima Efervescência, de 1996, foi considerado um dos 100 álbuns mais relevantes da música brasileira de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Além dele, Júpiter lançou Plastic Soda (1999), Hisscivilization (2002), Bitter (2007) e Uma Tarde na Fruteira (2008). Com influências que norteiam desde a psicodelia de Syd Barret até a música eletrônica, Flávio Basso deixa uma legião de fãs que lamentam a partida precoce do ídolo.

Foto: Júpiter Maçã/Facebook / Reprodução
Fonte: Terra
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