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J.K. Rowling apoia trabalhadora demitida em caso de comentário transgênero

19 dez 2019 - 20h48
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Por Adela Suliman

Escritora J.K. Rowling em Londres
13/11/2018 REUTERS/Toby Melville
Escritora J.K. Rowling em Londres 13/11/2018 REUTERS/Toby Melville
Foto: Reuters

LONDRES (Thomson Reuters Foundation) - J.K. Rowling manifestou apoio nesta quinta-feira a uma britânica que perdeu o emprego por tuitar que as pessoas não podem alterar seu sexo biológico, após ela perder um processo contra seu empregador.

Maya Forstater foi demitida do Centro de Desenvolvimento Global, um instituto internacional, depois de postar no Twitter sua oposição a uma proposta do governo britânico que tornaria mais fácil para os transgêneros mudarem de sexo legalmente.

Alguns colegas levantaram preocupações de que os tuítes fossem transfóbicos, uma acusação que Forstater rejeitou. Ela disse que apoia os direitos humanos de todos, mas sustenta que não é possível mudar de sexo.

Na quarta-feira, um tribunal do trabalho rejeitou a alegação dela de que havia sido discriminada por suas crenças e decidiu que a demissão era legal, provocando uma resposta da autora de "Harry Potter".

"Vista-se como quiser. Chame a si mesmo do que quiser. Durma com qualquer adulto que consinta você. Viva sua melhor vida em paz e segurança", tuitou Rowling.

"Mas forçar as mulheres a deixarem seus empregos por afirmarem que sexo é real? #IStandWithMaya (eu apoio Maya)."

Rowling, que tem quase 15 milhões de seguidores no Twitter, conseguiu milhares de likes e retuítes na plataforma de mídia social, com alguns elogiando-a por ter a coragem de compartilhar suas opiniões.

Mas outros a criticaram. "Eu amo JK Rowling. Mas não vou ignorá-la quando ela tuíta abertamente coisas que são prejudiciais à comunidade trans", afirmou Tessa Netting no Twitter.

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