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Isabel Fillardis estreia "Madame Durocher" e é destaque em publicação

3 nov 2024 - 14h26
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The Masked Singer: Isabel Fillardis é desmascarada vestida de abacaxi
The Masked Singer: Isabel Fillardis é desmascarada vestida de abacaxi
Foto: The Music Journal

A atriz Isabel Fillardis vive um dos momentos mais intensos de sua carreira. Entre o cinema, o teatro e a televisão, ela ainda encontra tempo para o lançamento de sua biografia e a dedicação aos três filhos. No mês da Consciência Negra, em conversa exclusiva com o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, a artista refletiu sobre a importância do combate ao racismo, a busca por representatividade e a responsabilidade de ser inspiração para uma nova geração de mulheres negras.

Em breve, ela estará nos cinemas ao lado de Glória Pires em "Sexa", um filme que aborda com leveza e humor os dilemas femininos após os 50. Na entrevista, a famosa também falou sobre o impacto de projetos como o filme "Madame Durocher", que estreia na próxima quinta-feira (7), onde mergulha na ancestralidade e na história das mulheres negras por meio da personagem Clara. Com 30 anos de carreira, a artista reflete sobre os avanços e desafios da representatividade nas artes e compartilha seu desejo de interpretar personagens complexos.

Isabel, como foi o processo de construção de Clara no filme "Madame Durocher", e o que mais te impactou na historia?

O processo criativo de estudo de Madame de Rocher, filme em si, foi muito bacana, prazeroso, esclarecedor e potente, porque primeiro pelo ponto de vista de termos conhecimento de quem foi essa mulher que mudou a história da medicina, mudou o curso da medicina, a inserção da mulher na medicina e na ginecologia. Na época a gente falava partejar, mas é a ginecologia. Então só aí a gente já entende a força que ela teve, o divisor de águas para nós mulheres, entende? E nem se tratando de Clara, Clara é um mergulho na ancestralidade de uma forma. Para mim, em particular, muito dilacerante e fascinante. Dilacerante pelo fato de, cada vez mais que a gente vai atrás do letramento, que a gente vai entendendo um pouco sobre a história dos nossos ancestrais, a gente entende o tamanho do que é essa reparação histórica que precisa ser feita, do número de ícones de pessoas pretas, ancestrais, artistas ou não artistas, enfim, figuras importantíssimas que estão ao longo da história que foram apagados e esquecidos e colocados de lado ou substituídos por nomes de pessoas brancas ou não incluídos dentro das suas respectivas representatividades. Então, Clara vem trazendo, na verdade, essa perspectiva do que foi uma mulher preta em 1800, do que era uma ama de leite, de fato, de verdade. Isso foi o mais dilacerante para mim, não quero dar aqui um spoiler, mas eu acho que quem assistiu ao filme "Mulheres Pretas ou Não", vão ficar impactadas com a história de Clara.

Isabel Fillardis
Isabel Fillardis
Foto: Pino Gomes / The Music Journal
The Music Journal The Music Journal Brazil
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