Virginia e Zé Felipe continuam morando perto após separação e advogados avaliam: 'Evita atrito'
Virginia e Zé Felipe continuam morando perto mesmo após se separarem; saiba como isso pode afetar os filhos
Mesmo após a separação, Virginia Fonseca e Zé Felipe optaram por manter residências próximas, no mesmo condomínio em Goiânia. A decisão chama atenção porque o ex-casal tem três filhos pequenos, Maria Alice, Maria Flor e José Leonardo, e a logística de convivência entre os pais influencia diretamente no bem-estar das crianças.
O que diz a lei
De acordo com a advogada Bruna Kusumoto, "do ponto de vista legal, a proximidade entre as casas de Virginia e Zé Felipe não altera as regras sobre guarda, visitas e responsabilidades parentais. O que prevalece é sempre o que estiver definido em acordo entre os dois ou em decisão judicial".
O advogado Leonardo Marcondes complementa que "legalmente, morar perto não impõe obrigações específicas, mas pode ser um fator considerado em decisões judiciais sobre guarda, caso haja disputa, já que favorece o bem-estar dos filhos".
Efeitos práticos para os filhos
Embora não crie direitos adicionais, morar lado a lado traz vantagens práticas. Kusumoto explica: "Em casos de guarda compartilhada, que é o modelo mais comum e incentivado pela Justiça brasileira, essa proximidade facilita bastante a vida dos filhos. Eles conseguem transitar entre as casas sem grandes deslocamentos, mantêm uma rotina estável e não sofrem com mudanças bruscas de ambiente".
Além disso, a advogada ressalta que até a vida escolar e social das meninas é preservada: "A frequência escolar e a convivência com amigos e familiares ficam mais preservadas, já que não há a necessidade de grandes reorganizações logísticas".
Menos conflitos entre os pais
Outro ponto destacado é a redução de tensões na execução da guarda. Kusumoto afirma que, quando os pais vivem distantes, surgem disputas sobre atrasos, horários ou dificuldade em participar igualmente da vida das crianças. Já no mesmo condomínio, "o acesso é imediato, o que facilita desde visitas espontâneas até decisões conjuntas em situações do dia a dia".
Marcondes reforça a importância de acordos formais: "É importante que existam acordos claros (extrajudiciais ou judiciais) para definir dias, períodos, quem assume despesas e compromissos relativos à moradia e convivência. Isso evita atritos futuros".