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Sexo como escape? Caso de Cláudia Ohana reacende debate sobre luto e intimidade

4 jul 2025 - 18h27
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Cláudia Ohana vive atualmente a personagem Dora na novela Vai na Fé, exibida pela Globo. Na trama, sua personagem enfrenta um câncer pancreático em estágio terminal, lidando com a proximidade da morte de forma serena e espiritualizada. Contudo, a atriz relatou que, na vida real, teve uma experiência bastante diferente ao perder a mãe ainda na adolescência.

Claudia Ohana comenta sobre vida sexual (Foto: Instagram)
Claudia Ohana comenta sobre vida sexual (Foto: Instagram)
Foto: Claudia Ohana comenta sobre vida sexual ( Instagram) / Gávea News

Aos 16 anos, Cláudia enfrentou a morte da mãe com profunda revolta. Segundo a própria atriz, a dor foi tamanha que ela abandonou a fé que nutria na época. "A morte me foi apresentada de uma maneira muito estúpida. Foi chocante demais! […] Acho uma sacanagem!", afirmou, em entrevista, ao relembrar o impacto do luto. Ela revelou que passou cerca de dez anos tendo sonhos recorrentes com a mãe e, naquele período, deixou de acreditar em Deus.

Com o tempo, Cláudia reconstruiu sua relação com o sagrado, passando a acreditar tanto em Jesus quanto nos orixás, além de se aprofundar em práticas espirituais e místicas que ela denomina como "magia". Inclusive, relatou vivenciar paralisias do sono desde a infância, fenômeno que associa a experiências astrais.

Ainda sobre os reflexos da perda precoce, a atriz contou que teve sua primeira experiência sexual aos 15 anos, pouco tempo depois do falecimento da mãe. Esse aspecto chamou atenção de especialistas, como a sexóloga Bárbara Bastos, que analisou o caso em entrevista à Caras Brasil. A terapeuta destacou que o luto durante a adolescência — fase marcada por grande vulnerabilidade emocional — pode levar à busca por conexões íntimas como forma de preencher vazios afetivos. "A perda cria um vazio afetivo dentro da pessoa. A interpretação desse vazio é única e individual", observou Bastos.

Segundo a especialista, em muitos casos o sexo acaba se tornando uma válvula de escape emocional, seja por meio de relações afetivas ou da masturbação, prática que Cláudia também defendeu abertamente. Ela afirmou: "Sou muito a favor de nos darmos prazer, tanto para estimular a libido quanto para dar uma acalmada. A masturbação é algo natural".

A atriz também compartilhou que, apesar de não estar em um relacionamento aos 60 anos, sente certa pressão da sociedade para encontrar um parceiro. Contudo, afirmou estar satisfeita com a própria companhia e bem resolvida em relação à sua sexualidade.

Gávea News
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