Quem é a mulher com a 'maior dor do mundo'? Jovem de 28 anos será colocada em coma
DOR SEM DESCANSO! Mulher com a 'maior dor do mundo' tem 28 anos, é de Minas Gerais e convive com a doença desde a adolescência; conheça sua história
Carolina Arruda é a brasileira que ficou conhecida nacionalmente por ser a mulher com a maior dor do mundo. Nesta semana, ela deu a triste notícia aos seus seguidores de que ficará em coma induzido para tentar "reiniciar" o cérebro. A ideia é que seu organismo volte a responder aos fortes remédios que pararam de ter efeito devido a sua longa batalha. Mas quem é ela? E que doença ela tem?
Quem é a mulher com a 'maior dor do mundo'?
Carolina é veterinária, tem 28 anos, é de Bambuí, no Centro-Oeste de Minas Gerais, e convive com a neuralgia do trigêmeo. Incurável, a doença ficou conhecida como a "dor do suicídio" devido aos fortes choques que causa na face do paciente. Segundo especialista, a dor é lancinante, repetida, extremamente violenta e pode durar segundos, minutos ou, como é o caso da jovem, horas.
A veterinária ainda sofre com o grau mais grave da doença: a contínua e bilateral. Isso significa que a dor não para em nenhum momento do dia de Carol, a fazendo ter sensações de choques elétricos o tempo todo e dos dois lados do rosto. É mais comum que a doença se manifeste apenas de um lado.
Fama na internet
Impossibilitada de estudar e trabalhar devido a sua dor, a jovem começou a produzir conteúdo para a internet, visando conscientizar a população sobre seu diagnóstico raro. No TikTok e no Instagram, ela compartilha seu dia a dia com a doença e não tem vergonha de mostrar os momentos de crise.
Carolina ganhou muita fama online quando anunciou uma vaquinha para juntar dinheiro e ir até a Europa, onde pretende realizar a eutanásia. Desolada, a veterinária ainda não desistiu dessa possibilidade, pois as esperanças medicinais são baixas, mas ela segue forte nas tentativas de conviver com uma dor mais amena.
A doença e suas causas
A neuralgia do trigêmeo é rara, atingindo anualmente cerca de 4,3 a 27 por 100.000 pessoas na população mundial. As causas da doença são diversas, mas a mais comum é a compressão do nervo trigêmeo por um vaso sanguíneo dentro do crânio. Mas é possível desenvolver a doença após a má realização de canais dentários, o que irrita ou lesiona o nervo trigêmeo; através de lesões no nervo devido a esclerose múltipla ou tumores; traumas faciais e cirurgias que geraram complicações. Em casos mais raros como o de Carol, a causa é desconhecida.