Polícia Civil autua cantor Justin Bieber por pichar muro no Rio

Depois de provocar tumulto com paparazzi durante a madrugada e ter se tornado alvo de críticas por ter pichado um muro em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, o cantor Justin Bieber foi autuado pela Polícia Civil do Estado fluminense, nesta quarta-feira (6). Ele já deixou o País para seguir a turnê sul-americana do disco Believe, com shows no Paraguai, Argentina e Chile.

De acordo com o site da instituição, o 15º DP, localizado na Gávea, autuou o astro de 19 anos por "crime previsto no Artigo 65 da Lei nº 9.065 - pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano".

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Ainda é cedo para saber o que deve acontecer com o astro teen, mas é improvável que o resultado chegue à pena prevista para esse tipo de crime - de três meses a um ano de prisão, além de multa. O caso é tratado como crime de pouco potencial ofensivo e foi encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal), órgão do Poder Judiciário responsável pelo julgamento de infrações do gênero.

De acordo com o site TMZ, fontes próximas a Bieber afirmam que ele garante ter recebido autorização para fazer seus grafites, fato confirmado pela página da Polícia. Entretanto, o aval, entregue pela Prefeitura carioca, só lhe foi dado para fazer o trabalho em um muro da Vila Olímpica, no Morro do Vidigal, não em outro local, como foi o caso. A equipe do cantor teria ido para outro lugar por "questões de segurança". 

Não só no Brasil

A polêmica do grafite não se limitou à capital fluminense. Nesta quarta, o secretário do Governo de Bogotá, na Colômbia, Alfonso Jaramillo, disse em coletiva de imprensa que Bieber será intimado a prestar serviços sociais por ter pichado o muro de um túnel da cidade, onde ele também se apresentou nos últimos dias. Ele ainda afirmou que o astro deveria ser obrigado a fazer um show gratuito no país.

Jaramillo lamentou o fato de, assim como ocorreu no Rio, a polícia local ter feito escolta a Bieber durante o momento da pichação. Ele chamou o caso de uma vergonha para a instituição e para toda a cidade de Bogotá, além de ter classificado o ocorrido como uma ofensa aos grafiteiros locais, que são obrigados a pedir autorização para poder pintar nos muros na capital.