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'Nunca me senti tão viva', declarou Juliana Marins um mês antes de morte trágica

Declaração feita por Juliana Marins um mês antes do acidente chama atenção nas redes sociais; jovem foi encontrada sem vida após cair de penhasco na Indonésia

24 jun 2025 - 12h03
(atualizado às 12h09)
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Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que estava desaparecido desde o último sábado (21) após cair em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada morta nesta terça-feira (24). A informação, dada pela família, causou comoção geral em meio à expectativa de que a jovem fosse resgatada com vida. Após a triste notícia, uma publicação feita por ela nas redes sociais há quase um mês, chamou atenção.

Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram
Foto: Márcia Piovesan

"Minhas emoções esse mês foram como as curvas de ha giang. a viagem ao vietnã começou incrível, até que, na próxima curva, tive algumas crises de ansiedade e, logo na virada seguinte, vivi uma das melhores fases dessa aventura. fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente ta acostumado. e ta tudo bem. Nunca me senti tão viva", escreveu a moça ao compartilhar registros que demonstravam um pouco como foi seu mês de maio.

"'Nunca me senti tão viva'. Pesado!"; "Tem gente que vive até os 90 anos e nunca de fato se sentiu viva"; "Ela morreu fazendo o que amava. Ela se sentiu viva em vida, coisa que não aconteceria se ela tivesse uma vida comum. Não devemos ficar tristes, mas gratos em saber que ela viveu da forma que fazia sentido pra ela", comentaram alguns seguidores.

Em meio à operação de resgate de Juliana Marins, as autoridades do Parque Nacional do Monte Rinjani anunciaram, ainda nesta terça-feira (24), o fechamento da trilha que dá acesso ao cume do vulcão. A decisão foi tomada para agilizar os trabalhos de evacuação e garantir a segurança das equipes envolvidas.

"A trilha de escalada de Pelawangan Sembalun até o Cume do Rinjani está temporariamente fechada, a partir de 24 de junho de 2025, por tempo indeterminado (até que o processo de evacuação seja oficialmente concluído)", comunicou a administração do parque.

Juliana viajava sozinha pela Ásia e havia iniciado a trilha no último sábado (21). Durante o percurso, caiu em uma encosta íngreme da montanha e desapareceu. Desde então, o trecho onde ela foi vista pela última vez se tornou o ponto central de uma das operações de resgate mais desafiadoras já realizadas naquela região.

A área do acidente foi descrita pelas equipes como um paredão instável, coberto por neblina densa e umidade constante, condições que dificultam não apenas a visibilidade, mas também a fixação de equipamentos como cordas e grampos de segurança.

Voluntários indonésios que participam das buscas relataram, por transmissões ao vivo, que Juliana chegou a ser localizada a aproximadamente 500 metros de profundidade. No entanto, devido a um novo deslizamento, ela teria escorregado ainda mais por uma fenda estreita na rocha, até atingir uma profundidade estimada em 1.050 metros, dado que mais tarde foi confirmado pela própria família da vítima nas redes sociais.

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Uma publicação compartilhada por juliana marins (@ajulianamarins)

Márcia Piovesan
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