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Morre, aos 87 anos, o carnavalesco Fernando Pamplona

1 set 2013 - 12h44
(atualizado em 1/12/2013 às 16h26)
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Morreu na manhã deste domingo (29), no Rio de Janeiro, o carnavalesco Fernando Pamplona, um dia depois de completar 87 anos. "Ele morreu nos braços da minha irmã, Consuelo", disse Eneida, filha de Pamplona, ao Terra. Vítima de câncer, o salgueirense estava em casa. O velório e o enterro, marcado para às 16h, serão no Cemitério São João Batista, em Botafogo. 

Casado com a ex-bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Zeni, 84 anos, desde 1952, Pamplona deixa duas filhas, Consuelo, 57, e Eneida, 53.

Fernando Pamplona entrou para o mundo do Carnaval em 1959, quando foi convidado para integrar o corpo de jurados dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. No ano seguinte, tornou-se carnavalesco e desenvolveu o enredo do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro. 

Ele revolucionou a estética carnavalesca para um estilo mais moderno e garantiu ao Salgueiro o título do Carnaval de 1960, com o enredo Quilombo dos Palmares. É considerado uma referência nos trabalhos desenvolvidos por Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta, Maria Augusta e Rosa Magalhães.

Pamplona permaneceu por 14 anos na direção carnavalesca da agremiação carioca, período em que acumulou quatro primeiros lugares. Considerado o “pai de todos” os carnavalescos do Rio, foi responsável por mudar a proposta dos enredos ao retratar pela primeira vez a história do negro no Brasil, fugindo dos temas tradicionais de "capa e espada”.

Em janeiro deste ano, Fernando Pamplona lançou a autobiografia O encarnado e o branco.

Fonte: Terra
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