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Montanhista negligenciou socorro à Juliana Marins? Guia analisa 'abandono' da brasileira

Montanhista é acusado de neglicenciar socorro à Juliana Marins, a jovem brasileira que morreu ao ficar quatro dias em um vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia

24 jun 2025 - 16h57
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A jovem Juliana Marins, de apenas 26 anos, foi encontrada morta após passar quatro dias perdida em um vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia. A brasileira estava realizando uma trilha até o cume da montanha quando escorregou e caiu na área de difícil acesso. O guia responsável pela turista, Ali Musthofa, está sendo acusado de abandonar a fluminense no meio da jornada.

Montanhista é acusado de neglicenciar socorro à Juliana Marins, a jovem brasileira que morreu ao ficar quatro dias em um vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia
Montanhista é acusado de neglicenciar socorro à Juliana Marins, a jovem brasileira que morreu ao ficar quatro dias em um vulcão do Monte Rinjani, na Indonésia
Foto: Mais Novela

Em depoimento à polícia, ele disse que aconselhou Juliana a descansar por alguns minutos ao notar que a jovem não aguentava mais seguir a trilha. O combinado era que a publicitária sentaria um pouco e alcançaria o restante do grupo mais a frente. Ele afirma que dez ou quinze minutos se passaram até que ele se preocupou com a jovem e voltou para procurá-la. Foi quando ele viu a brasileira em um barranco a 150 metros de profundidade e acionou o resgate.

O guia agiu corretamente?

Em conversa com o MAIS NOVELA, o guia de turismo especialista em trilhas Adilson Silva disse que a postura de Musthofa não foi adequada. "Na minha opinião, guia responsável abandonou o cliente e deixou a vontade, sendo que ali é um lugar perigoso e precisa ter orientação e cuidados todo tempo", opinou ele.

Silva ainda alertou que o guia deveria ter um preparo mais profissional: "Guias de montanha devem estar sempre bem preparados, pois atuam em ambientes de risco e são responsáveis pela segurança do grupo! Montanha exige muita atenção. É sempre bom manter o grupo perto para orientações e cuidados".

O resgate

O guia brasileiro ainda disse que Musthofa deveria ter monitorado Juliana até a chegada do resgate: "Em muitas montanhas, o resgate pode demorar horas. O guia precisa estabilizar a situação até a chegada de ajuda, e só pode sair do local se o cliente for resgatado.

Existe uma quantidade máxima de clientes por guias, montanhas que apresentam situações de riscos e cuidados precisam de mais guias, em um caso como da Juliana, o guia fica com ela ali para orientar os bombeiros responsáveis pela região e o outro leva em segurança os demais clientes".

Adilson ainda opinou dizendo que o resgate da Indonésia poderia ter sido mais rápido, o que teria salvado a vida da jovem: "Geralmente os guias de montanha tem curso de escalada. Dava para fazer o resgate dessa garota, dava para fazer decida de cordas. Se não conseguisse em um dia, ia conseguir no outro. Ia conseguir levar agasalho, ou coisas para ela poder suportar a passagem do dia. Com certeza ela morreu de hipotermia".

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