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Médico explica quadro da filha de Maíra Cardi após hospitalização: 'São os adultos que levam as infecções'

Filha de Maíra Cardi, Sophia, se desesperou e entrou em crise ao não conseguir respirar; saiba o que aconteceu

16 nov 2025 - 14h09
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A influenciadora Maíra Cardi relatou momentos de desespero ao ver a filha, Sophia, entrar em crise de choro e dificuldade para respirar após um quadro infeccioso. Segundo Maíra, a menina "gritava e chorava sem conseguir respirar", o que mobilizou a família a procurar atendimento médico imediato. A situação repercutiu entre seguidores, especialmente porque Sophia já passou pela remoção das amígdalas, procedimento que muitos acreditam, equivocadamente, impedir novos episódios de infecção.

Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram
Foto: Mais Novela

De acordo com o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza, do Hospital Pequeno Príncipe, a cirurgia não elimina o risco de a criança adoecer novamente, e esse tipo de quadro é comum na infância. Ele explica que o sistema imunológico infantil só se torna mais maduro por volta dos 7 anos, e até lá o organismo ainda depende muito da proteção conferida pelas vacinas.

"Quando a criança tem o sistema imunológico protegido e mais maduro — o que acontece por volta dos 7 anos — as vacinas são extremamente importantes para diminuir a taxa de infecção até que essa maturidade seja alcançada."

"Retirar a amígdala não significa imunidade", explica o especialista

Victor Horácio destaca que o dia a dia das crianças contribui para a exposição constante a vírus e bactérias. Compartilhamento de brinquedos, objetos levados à boca e contato próximo com adultos — que falam perto, pegam no colo e ficam na altura do rosto delas — fazem com que as infecções aconteçam com frequência. Ele reforça que, mesmo após a cirurgia, a criança pode ter faringite, infecções respiratórias e outros quadros comuns da infância.

"Por isso, retirar a amígdala não significa que ela ficará imune. A criança pode ter faringite ou outros tipos de infecção."

O infectologista lembra que a prevenção depende não só da criança, mas também do ambiente em que ela vive: "É importante lembrar que, dependendo da faixa etária, a criança ainda não tem muita noção de higiene. Isso não depende apenas dela, mas também do ambiente ao seu redor e das vacinas."

Além disso, ele chama atenção para um ponto que muitos pais esquecem: os adultos também precisam estar com as vacinas em dia, já que frequentemente são eles que transmitem infecções aos pequenos: "Especialmente no caso das crianças, é fundamental garantir que quem convive com elas — pais, mães e cuidadores — também esteja vacinado. Muitas vezes, são esses adultos que levam as infecções para a criança."

O especialista reforça que hábitos como boa alimentação, ingestão de líquidos, prática de atividade física e vacinação completa formam a base da imunidade na infância.

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