Maíra Cardi é criticada após expor filha tomando banho com padrasto
Médico alerta sobre possíveis riscos à saúde emocional da criança, filha de Maira Cardi
Maíra Cardi está no centro de uma polêmica nas redes sociais ao mostrar que sua filha Sophia, de cinco anos, toma banhos de aproximadamente uma hora com o padrasto, Thiago Nigro. Em vídeos compartilhados, o marido aparece de cueca enquanto a menina está despida no banheiro, provocando críticas imediatas de internautas e especialistas. Segundo o site Mais Novela, o caso levantou discussões sobre os limites do cuidado familiar e a saúde mental da criança.
O médico especialista em saúde mental, Dr. Iago Fernandes, esclarece que o banho compartilhado não é necessariamente prejudicial, dependendo da idade da criança e do contexto. "Em bebês e lactentes, o banho em conjunto pode fortalecer vínculos de apego seguro, gerar sensação de cuidado e criar uma rotina de proximidade afetiva. O toque e a atenção do adulto são elementos positivos para o desenvolvimento emocional", explica o profissional.
No entanto, o especialista alerta para riscos quando a criança atinge idade escolar e pré-adolescência, período em que começa a desenvolver senso de privacidade, autonomia e identidade corporal. Nessa fase, práticas íntimas como banhos compartilhados podem gerar confusão sobre limites, constrangimento e desconforto. Dr. Iago lembra ainda ao Mais Novela que organizações de proteção infantil reforçam que qualquer exposição sexual ou violação de limites deve ser evitada. Além disso, há o cuidado prático: crianças em contato com água exigem supervisão constante devido ao risco de afogamento, conforme recomenda a American Academy of Pediatrics.
Quais são os possíveis danos à saúde emocional da criança?
Segundo o especialista, se a prática for repetida ou feita sem consentimento, pode causar confusão sobre fronteiras corporais, dificuldades em estabelecer limites pessoais e afetar a autoestima. A criança pode desenvolver sentimentos de vergonha ou constrangimento, que se refletem em evitar aparecer em público, ansiedade e problemas de imagem corporal. Por outro lado, casos isolados, feitos com afeto e respeito à vontade da criança, apresentam riscos significativamente menores. O ponto central, segundo Dr. Iago, é sempre respeitar os limites individuais da criança e priorizar seu bem-estar emocional.
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