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Ícone dos anos 80, Leo Jaime comemora 50 anos

23 abr 2010 - 08h53
(atualizado às 09h35)
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Leo Jaime completa 50 anos nesta sexta-feira (23). O cantor, compositor, ator e jornalista goiano nascido Leonardo Jaime em 1960, iniciou sua carreira no final dos anos 70, cuja primeira parceria se deu com o ex-Titãs Arnaldo Antunes e com Eduardo Dusek. No grupo João Penca & Seus Miquinhos Amestrados, que integra no início dos anos 80, Leo Jaime teve a chance de experimentar os primeiros doces e amargos do sucesso.

Em 1983, abandonou o João Penca e seguiu carreira solo, mas continuou na esteira de compositor, gravando o primeiro LP, Phodas C. Em 1985, lançou o segundo disco, Sessão da Tarde, com participação de João Penca, Kid Abelha, Paralamas do Sucesso e Titãs. Naquele ano, também estreou como ator no filme As Sete Vampiras, dirigido por Ivan Cardoso, e já engatou outro longa-metragem, Rock Estrela, de Lael Rodrigues. No segundo, concebeu a trilha sonora e obteve um de seus maiores sucessos com a música-tema.

O terceiro disco veio em 86, intitulado Vida Difícil simultaneamente com o terceiro filme, As 7 Vampiras, de Ivan Cardoso. A carreira ia de vento em popa, com shows por todo o Brasil. No ano seguinte, gravou o álbum Direto Do Meu Coração Pro Seu, em que um dos hits, Conquistador Barato, tornou-se tema de abertura de Bambolê, novela dirigida por Wolf Maia.

Sucesso no cinema e na música, Leo queria mais. Em 89, estreou como ator de novelas em Bebê a Bordo, lançou o quinto disco, Avenida das Desilusões e deu início à carreira jornalística, assinando a coluna Fim de Papo, na revista Capricho. Em 1990, no auge da crise Collor, lançou Sexo Drops e Rock´n Roll, seu sexto disco e viu o lançamento de Escorpião Escarlate, filme de Ivan Cardoso e que trouxe o multiartista em seu terceiro papel nas telonas. No mesmo ano, foi responsável por mais uma coluna, dessa vez para o jornal O Globo.

'Avenida das Desilusões'
A carreira de Leo Jaime começa a desandar com a mudança da gravadora CBS para a Warner, em 1989, que dá um jejum de seis anos sem gravar um disco novo e mostrar as suas novas composições. Então, em 1993, dedica-se ao espetáculo teatral Rocky Horror Show, dirigido por Jorge Fernando. Chega o ano de 1995 e o acordo com a Warner determina que Leo poderia gravar um disco, mas que não fosse de inéditas, só com canções do repertório popular brasileiro. Sai do forno, então, Todo Amor, o sétimo disco.

Em 1997, atuou no musical Viva Elvis e acumulou mais um trabalho como jornalista, dessa vez para o jornal carioca O Dia. Dois anos depois, tentou novamente a gravação de um novo disco, sem sucesso. No ano 2000, foi comentarista esportivo da rádio CBN e atuou em Vitor ou Vitória?, com Marília Pêra no elenco e Jorge Takla na direção, um grande sucesso dos palcos que ficou dois anos em cartaz. 'Eterno Enquanto Duro'
O ano é 2002, e Léo Jaime quis retomar sua carreira como músico, excursionando com sua nova banda enquanto conciliava a atuação no espetáculo Terceiras Intenções, dirigido por Bibi Ferreira. Passados quinze anos desde o rompimento com a CBS, Léo Jaime conseguiu, em 2004, finalmente gravar novas canções no disco intitulado Rock Estrela, Edição Comentada, além de produzir o show Festa Geração 80, que reuniu Kid Vinil, Leoni, Roger, Ritchie, Paulo Ricardo e Evandro Mesquita, entre outros nomes do período. Em 2006, assinou contrato com a Som Livre e manteve a produção de Festa.

Em 2009 lançou Interlúdio, seu único disco em 18 anos, que deixou de lado o estilo rockabilly do começo da carreira, mas resgatou as influências. Com composições nas mais diversas parcerias, até Leandro Verdeal, do João Pencas & Seus Miquinhos Amestrados, colaboraram.

Foto: Rafael França / TV Globo / Divulgação
Fonte: Redação Terra
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