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Hungria corre risco de vida? Médico analisa internação por metanol: 'Altamente tóxico'

Hungria corre risco de vida? Rapper está internado em estado grave após consumir bebida supostamente adulterada; veja

3 out 2025 - 12h38
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O rapper Hungria continua internado no Hospital DF Star, em Brasília, após a suspeita de intoxicação por metanol. Ele foi levado às pressas para a unidade de saúde na última quinta-feira (2/10), depois de apresentar sintomas como náusea, dor estomacal, visão turva e palidez. Segundo a família, o artista precisou ser submetido a uma sessão de hemodiálise durante a madrugada de sexta-feira (3/10). O procedimento buscou acelerar a eliminação da substância do corpo e evitar complicações mais graves. O quadro clínico é estável, mas ainda requer observação constante.

Foto: Mais Novela

Risco de vida?

Para entender os riscos da substância, o médico nefrologista Henrique Carrascossi explicou que o metanol, ao ser metabolizado, se transforma em uma toxina extremamente perigosa. "A intoxicação por metanol, ao ser metabolizado pelo organismo, resulta na produção de uma toxina: o ácido fórmico. O ácido fórmico é altamente tóxico e apresenta uma predisposição a afetar o sistema nervoso central", detalhou o especialista.

Segundo ele, os sintomas iniciais incluem dores de cabeça fortes, náuseas e alterações na visão. "Essas manifestações podem evoluir para distúrbios visuais graves devido à afinidade do ácido fórmico com o nervo óptico. Em casos mais graves, pode levar à cegueira", alertou.

Quando a hemodiálise é necessária

Carrascossi destacou que, em muitos casos, o tratamento envolve o uso de antídotos que reduzem a concentração da toxina no sangue. No entanto, quando há risco de complicações, a hemodiálise se torna fundamental. "Caso o antídoto não seja suficiente, o paciente pode desenvolver acidose metabólica, que é o excesso de ácido no sangue. Essa condição pode levar à insuficiência renal aguda", explicou.

Nessas situações, a hemodiálise atua como um suporte vital: "A hemodiálise funciona como um filtro, removendo tanto o metanol quanto seus metabólitos tóxicos, além de corrigir a acidose. É uma estratégia terapêutica importante para tratar as complicações da intoxicação por metanol", completou o médico.

De acordo com Carrascossi, a necessidade da hemodiálise no caso do rapper sugere que houve risco de alterações metabólicas ou renais. "A hemodiálise provavelmente foi empregada para remover o metanol e seus metabólitos, visando prevenir complicações. A necessidade do procedimento indica que o paciente pode ter apresentado alguma alteração na função renal, como uma injúria renal aguda", concluiu. O cantor segue em observação intensiva, enquanto fãs e familiares aguardam os resultados dos exames definitivos para confirmar a intoxicação.

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