Gêmeas siamesas são vistas com recém-nascido e geram dúvidas

Aos de 35 anos, as gêmeas siamesas Abby e Brittany Hensel, estão de volta nas mídias após serem fotografadas com um bebê. Nas redes sociais, elas publicaram imagens feitas por paparazzis usando a hashtag #respeito. Em dezembro de 2024, elas já haviam dado indícios sobre uma possível gravidez em um vídeo no TikTok.

Na sexta-feira (29/08), as gêmeas foram vistas com um bebê conforto em visita à escola onde trabalham como professoras. Atualmente, ambas estão de licença. As imagens provocaram questionamentos sobre a maternidade e sobre a quem o bebê pertenceria.

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Apenas Abby é legalmente casada com Josh Bowling, veterano do Exército e enfermeiro, sendo madrasta da filha dele de outro relacionamento. Brittany, que compartilha o corpo com a irmã, se identifica como assexual.

Exposição na mídia e carreira

Abby e Brittany nasceram com parapago dicefálico, condição em que duas cabeças dividem o mesmo tronco. Abby controla o lado esquerdo, enquanto Brittany movimenta o direito. Elas compartilham órgãos essenciais, como parte do sistema digestivo, renal e reprodutivo, e conseguem coordenar os movimentos de forma surpreendente.

Casos como o delas são extremamente raros, ocorrendo em cerca de um a cada 50 mil nascidos vivos. A fusão acontece quando a divisão do embrião ocorre tardiamente, por volta do 12º dia de gestação, aumentando a quantidade de órgãos compartilhados. Apesar dos desafios, as gêmeas se desenvolveram bem e não podem ser separadas cirurgicamente.

Desde a infância, as gêmeas chamam atenção da mídia. Elas participaram do programa da Oprah Winfrey em 1996 e tiveram um reality show em 2012. Ambas completaram a universidade, com diplomas próprios, e lecionam juntas atualmente, recebendo remuneração individual.

As gêmeas não confirmaram se o bebê é filho delas. Exames médicos realizados quando eram crianças indicam que possuem sistema reprodutivo completo, o que permitiria a gestação por Abby, com Brittany compartilhando a experiência. O processo envolveria riscos elevados e acompanhamento médico especializado. A família não se pronunciou sobre o assunto, preservando a privacidade delas.