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Gaby Amarantos diz que mudança interna foi maior do que emagrecimento: 'Cuidar do coração e da mente'

Cantora também celebrou o sucesso que Rock Doido, seu mais novo álbum, vem fazendo

7 dez 2025 - 04h59
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Gaby Amarantos durante o Prêmio Potências, em novembro de 2025
Gaby Amarantos durante o Prêmio Potências, em novembro de 2025
Foto: Edu Araújo/AgNews

Gaby Amarantos começou o ano solteira e em um processo de emagrecimento. A cantora analisa que viveu um período de muita transformação ao longo dos últimos 12 meses, que envolveu curtir a vida, alcançar a marca de mais de 35 quilos perdidos e também o lançamento do álbum Rock Doido, que já lhe rendeu milhões de plays nas plataformas de áudio.

"Foi um ano de muita transformação para melhor. Essa coisa do emagrecimento foi uma transformação interna que as pessoas não veem, mas há uma transformação de pensamento, de reclusão, de espiritualidade, de cuidar do meu coração e da minha mente", diz Gaby em entrevista ao Terra.

A artista diz estar satisfeita com o próprio corpo. "Cheguei ao lugar em que eu queria, mas o mais importante era cuidar da minha saúde", afirma ela, que passou a se dedicar ao processo de emagrecimento quando viu que muitas pessoas da família lidam com complicações devido a diabetes e à obesidade, como ocorreu com o irmão dela, Gabriel, que morreu em junho deste ano.

Para Gaby, o processo de terapia foi fundamental para que ela conseguisse passar por essa transformação. Foi nas sessões que a artista identificou o problema da compulsão alimentar, que a fazia engordar, e que também a ajudou a perceber melhor o lugar que ocupa enquanto artista.

"A terapia foi o caminho que me colocou nesse lugar de reconhecer a minha potência e voltar a trilhar o caminho da minha essência. O que eu vim fazer neste mundo é fazer esse povo tremer."

Com o objetivo de fazer o Brasil tremer, Gaby Amarantos lançou neste ano o quarto álbum da carreira, Rock Doido, que leva o nome de um movimento cultural paraense e no qual ela narra no começo ao fim como é uma noite em uma festa de aparelhagem. As músicas caíram no gosto de muitas pessoas pelo Brasil afora, em um nível que chegou a surpreender até mesmo a artista.

" O Rock Doido me levou para outro patamar. É muito doido porque fiz o primeiro show agora e estou até agora em estado de choque real. Não consegui falar com o público, porque foi a primeira vez que vi um álbum meu ser cantado do início ao fim a plenos pulmões. Olhava e falava: 'Está acontecendo'", conta.

A cantora analisa que o Rock Doido traz a energia das festas de aparelhagem, que muita gente sente curiosidade de conhecer, e faz com que as pessoas se sintam como se estivessem aproveitando esse rolê paraense. E, além das músicas, Gaby também gravou um álbum visual de 20 minutos, todo gravado em plano sequência, ou seja, sem nenhum corte.

"Foi muito difícil fazer o Rock Doido. A gente ensaiou muito. Muita coisa aconteceu, era chuva, previsão de tempestade, luz que queimou, take que não deu certo", recorda Gaby, que também disse que precisou de três tentativas para conseguir finalizar o vídeo.

 Em músicas do álbum, Gaby exalta a solteirice e fala de flerte e sobre curtir a vida. Essas letras surgiram após o fim do casamento de 10 anos da artista com o inglês Gareth Jones. Os dois estavam separados desde junho de 2023, mas a cantora só falou sobre o assunto em novembro do ano passado após o ex assumir um novo relacionamento.

Desde então, ela já falou várias vezes sobre como tem aproveitado essa fase de vida e beijado várias bocas. Ela foi até mesmo apontada como affair de Chris Martin, vocalista do Coldplay, mas foge de comentar a vida amorosa e diz estar apenas "vivendo bastante."

O sucesso conquistado com Rock Doido vem dois anos após Gaby Amarantos gravar o primeiro Grammy Latino da carreira com o álbum TecnoShow. O trabalho foi premiado como Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa.

Com um disco novo no mundo, a cantora admite que gostaria de se ver entre os indicados ao Grammy novamente, mas também frisa que não cria música pensando nos prêmios que pode ganhar. Em novembro, ela já foi premiada pelo trabalho durante o Prêmio Potências, que celebra os destaques de pessoas negras em diferentes áreas, e, durante o discurso, celebrou que o trabalho de popularizar a música paraense, que ela começou há 14 anos, tem dado frutos.

"Desde 2011, quando lancei meu primeiro álbum, venho mostrando, falando e acreditando que o Brasil vai reconhecer a música feita na periferia de Belém do Pará. Finalmente, isso está acontecendo. Um movimento musical não se faz do dia para a noite", refletiu Gaby.

Fonte: Portal Terra
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