Felipe Neto desabafa sobre transtorno mental: 'Muito difícil de explicar'
Felipe Neto foi para suas redes sociais desabafar sobre seu transtorno mental e como lida no dia-a-dia
Em uma interação recente com seus seguidores, Felipe Neto abriu uma conversa que foi além da curiosidade trivial e se transformou em um relato honesto sobre saúde mental. Aos 37 anos, o youtuber, que já falou publicamente sobre depressão, ansiedade e síndrome do pânico, aproveitou a atenção do público para explicar um comportamento que muitos interpretavam de forma equivocada. A pergunta inicial parecia simples, relacionada ao hábito de usar sempre camisetas escuras, mas acabou revelando um incômodo muito mais profundo e complexo, ligado às sensações que ele enfrenta no dia a dia dentro de casa.
Ao abordar o assunto, Felipe Neto explicou que possui várias camisetas iguais por conta da gola mais larga, necessária para evitar um desconforto intenso na região do pescoço. Segundo ele, "Eu preciso dessa gola para ficar em casa, caso contrário sinto uma agonia extrema no pescoço". Diante de comentários que minimizaram a situação, ele rebateu, destacando que o que muitos chamam de "frescura" é, na verdade, uma manifestação de um transtorno. "Então, a 'frescura' é um transtorno mental. Gera uma agonia muito forte no pescoço…", escreveu, tentando conscientizar seus seguidores sobre a seriedade do tema.
Mais detalhes sobre a condição
Ao aprofundar a explicação, Felipe Neto contou que o incômodo costuma aparecer em momentos de relaxamento, e não quando está em público ou distraído. "Isso que é bizarro nesse transtorno", observou ele, acrescentando que apenas em períodos de crise a sensação se torna constante. Também explicou que não há um diagnóstico específico para o problema, mas que ele pode estar relacionado ao TDAH. "O que se sabe é que essa sensação parece ocorrer mais em pessoas TDAH…", pontuou, reforçando a importância do acompanhamento profissional.
Por fim, ele descreveu a dificuldade de explicar a sensação, comparando-a a uma vulnerabilidade intensa e incontrolável. "Qual é a sensação? Muito difícil de explicar…", afirmou, relatando que, durante essas crises, sente uma necessidade urgente de proteger o pescoço. Com franqueza, concluiu dizendo que já imaginou situações extremas relacionadas ao sintoma, o que evidencia a gravidade do transtorno e a importância de tratar o tema com empatia e informação.