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Ex-Tiazinha, Suzana Alves revela diagnóstico severo e psicólogo alerta: 'Período grave'

Suzana Alves revela diagnóstico severo devido à fama; veja explicação do psicólogo Damião Silva

30 jul 2025 - 13h35
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Suzana Alves, conhecida como a Tiazinha na TV dos anos 1990, revelou no podcast 6+1 que enfrenta até hoje os efeitos do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e crises de pânico desencadeadas pelo peso da fama. Segundo ela, os efeitos psicológicos foram tão intensos que ela chegou a evitar sair de casa e, quando saia, usava várias roupas e boné para não ser reconhecida. Ela também afirma ter desenvolvido mania de perseguição e paranoia ao ponto de acreditar que alguém poderia ter instalado câmeras em seu carro.

Suzana Alves revela diagnóstico severo devido à fama; veja explicação do psicólogo Damião Silva
Suzana Alves revela diagnóstico severo devido à fama; veja explicação do psicólogo Damião Silva
Foto: Márcia Piovesan

O caso compartilhado pela atriz trouxe à tona questões importantes sobre saúde mental, exposição midiática e identidade. Para aprofundar essa discussão e entender melhor os efeitos emocionais desse tipo de vivência, o Portal Marcia Pivesan conversou com um psicólogo, que analisou os desdobramentos desse processo e refletiu sobre o que o caso revela sobre o adoecimento psíquico em figuras públicas.

O que é a Síndrome do Pânico?

O psicólogo Damião Silva explica que esse transtorno se caracteriza por crises súbitas de medo ou terror mesmo quando não há um perigo evidente. "Essas crises são chamadas de ataques de pânico e podem causar um grande impacto na vida da pessoa, afetando seu bem-estar emocional, suas relações e até a sua rotina. É importante entender que o medo por si só é uma emoção natural, mas assim, no Número do Pânico, o corpo reage como se estivesse diante de um período muito grave", disse.

Tratamento

Hoje em dia, é possível conviver com a síndrome e manter a qualidade de vida. Silva ressalta que os tratamentos atuais são eficazes e garantem uma melhor estabilidade ao paciente, que passa a ter menos crises e aprende a controlar suas emoções através da autoeducação psicológica. Segundo ele, o acompanhamento ideal envolve psicólogo e psiquiatra.

"Além disso, o autocuidado é essencial, som regulado, alimentação saudável, redução do consumo de cafeína e práticas de respiração e relaxamento ajudam muito, e também hoje fugir das redes sociais, organizar. Até a gente fortalece nosso organismo, nossa saúde mental. E previnam novas crises porque ninguém escolhe ter um transtorno de ansiedade ou um pouco de síndrome do pânico", pontuou.

Sintomas

De acordo com o profissional, os sintomas de um ataque de pânico surgem de forma súbita e atingem o ápice em poucos minutos. "[Os sintomas] Mais comuns são o ataque cardíaco, falta de ar, sensação de sufocamento muito intensa, suor excessivo, tontura potente, sensação de desmaio, tremores, formigamento nas mãos e no rosto, dor no peito, sensação de que vai perder o controle...", disse.

Silva também diz o paciente passa por uma "despersonalização", ou seja, ele sente que está fora de si: "Após uma ou mais crise, é comum que essa pessoa acabe desenvolvendo um comportamento de evitação, como deixar de sair sozinha, evitar lugares públicos ou até parar de trabalhar ou estudar, com medo de ter uma nova crise de tão intensa que se é".

Márcia Piovesan
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