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Em biografia, Glória Pires conta que já experimentou drogas

27 jan 2010 - 07h43
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Sara Paixão
Neste momento, Gloria Pires está em Paris fazendo a revisão final da sua biografia, 40 anos de Gloria, da editora Geração Editorial. Prevista para chegar às lojas em março deste ano, a obra -organizada pelo roteirista Eduardo Nassife e pelo escritor Fábio Fabrício Fabretti- mostra facetas da atriz desconhecidas pelo grande público.Um capítulo inteiro é dedicado ao boato de que teria tentado suicídio ao saber de um suposto caso do marido, Orlando Morais, com sua filha mais velha, Cleo Pires, em 1998, o que levou a atriz a processar vários veículos de comunicação.

"Gloria diz que se sentiu como se tivesse levado uma pedrada de uma pessoa no meio da multidão. Não sabe de onde veio, mas fez questão de processar quem escreveu aquilo", explica o roteirista Eduardo, lembrando que a atriz se ressentiu pela filha. "A Cleo era apontada onde quer que fosse, chegava em casa abalada, chorando", completa ele, afirmando que esse foi o motivo da mudança da família para Los Angeles.

No livro, ela também fala sobre a primeira vez que experimentou drogas. "Era aquela coisa de adolescente, Gloria nunca foi usuária, não gostava de nada que tirasse a lucidez", adianta Eduardo. Histórias sobre a vida profissional também estão lá, como, por exemplo, a de que, aos 7 anos, bem antes de estourar em Dancin' Days (1978), de Gilberto Braga, Gloria ficou traumatizada. "Ela recebeu a notícia de que não tinha sido aprovada por Daniel Filho porque não era bonita e levou esse trauma até ser selecionada entre 200 meninas, pelo mesmo Daniel, para Dancin' Days, revela Eduardo, que trabalha há 12 anos com a atriz, organizando todo o material profissional produzido por ela.

O sucesso repentino com Marisa, na trama, fez a jovem, então com 15 anos, descobrir o mundo da fama. "Ela foi muito transgressora. Passou a frequentar festas mesmo sendo menor de idade, andava com pessoas mais velhas. Diz que, enquanto o Daniel Filho bebia demais e o Lauro Corona se drogava, ela era a única que, no final da festa, estava lúcida e cuidava de todo mundo, daí o apelido, dado por Lauro, de Vovó Glorinha", relata Fabrício.

O livro tem prefácio de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, autores que escreveram para Gloria a inesquecível personagem golpista Maria de Fátima, de Vale Tudo. Para Eduardo, sua trajetória é exemplar. "O sucesso dela não se deu por escândalos ou tentativas de tesouradas em babá", brinca. E Fabrício completa: "Ela não precisou mostrar o peito ou sair sem calcinha. Recebeu propostas da Playboy, mas nunca posou". Se você ainda não é fã da atriz, basta ler o livro para virar membro do clube. Uma Gloria!

Quem é Glória, segundo biografia

Tem mania de limpeza

Dispensa maquiador e faz sua própria maquiagem

Adora fazer vilãs e volta à TV na pele da malvada Norma, na próxima novela de Giberto Braga

Não pode ser amamentada pela mãe, Elza Pires, por isso faz campanha pelo aleitamento materno

Nasceu no bairro da Gloria, mas morou até os 5 anos de idade na Ladeira dos Tabajaras

Foto: Roberto Valverde / Photo Rio News
Fonte: O Dia
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