Devota de Krishna, filha de Ana Maria Braga ensina receitas na web e critica contratação de babás
Mariana Maffeis é especialista em culinária do Oriente e optou por cuidar dos filhos sem empregados em casa
Ex-dona de restaurante em São Paulo, Mariana Maffeis Pereira de Carvalho, filha mais velha de Ana Maria Braga, escolheu viver numa propriedade rural no interior paulista.
Com o marido e quatro filhos, ela segue a filosofia Vedanta Vaishnava, uma vertente do Hinduísmo que tem Krishna como divindade suprema.
Seu estilo de vida naturalista está refletido nas receitas lacto-vegetarianas ensinadas no canal ‘Cozinha de Sri Krsna’ no YouTube. Em um dos vídeos, Mariana e a primogênita, Joana, preparam um arroz com leite de açafrão acompanhado de refogado de batata, ervilha torta e tomate.
Dias atrás, ela e o marido, o professor de ioga Badarik González, iniciaram um projeto de “vivência na cozinha”, quando recebem pessoas em casa para experimentar comidas típicas da Índia, a exemplo de samosa (salgado triangular com recheio variado), paneer (queijo fresco de leite integral) e tamatar (chutney de tomate).
Assim como Ana Maria Braga é uma excelente cozinheira na TV, Mariana Maffeis demonstra habilidade não só com as panelas, mas também em transmitir o conhecimento dos preparos cheios de significados. Herdou o carisma e o tom de voz da mãe.
“Feliz que esse canal tem despertado memórias e inspirado as pessoas”, disse.
Sem empregados
Em uma gravação no YouTube, Mariana rebate quem a criticou por colocar as filhas mais velhas, Joana e Maria, para ajudar a cuidar dos irmãos.
“Isso não chama ajuda, chama viver em família”, afirmou. “Que sociedade maluca é essa que pensa que a gente tem que contratar babás para que os próprios membros da família não façam o que é chamado ‘trabalho’?”
“Faço questão de dizer que nunca tive babá, nunca me senti à vontade para contratar alguém para olhar filho meu. Não precisei, pude estar à disposição deles.”
A cozinheira desaprova a “terceirização” dos cuidados com a família. “Essa cultura brasileira de ter empregado para tudo”, reclama. “E, através desse lavoro, a gente cresce como ser humano.”