Briga entre funcionárias por causa de paquera termina em cirurgia: 'Meu pescoço'
Briga por paquera em Osasco termina em colega de trabalho com lábio arrancado por mordida; agressora alega que agiu por legítima defesa
Um desentendimento entre colegas de trabalho por causa de uma paquera terminou em uma briga violenta e chocante na porta de um bar em Osasco, na Grande São Paulo. O confronto pós-expediente resultou em uma agressão mútua onde uma das jovens, Isabelly Soares Silva de Almeida (23), teve parte do lábio inferior arrancada por uma mordida. O caso, que foi parar na delegacia, opõe a versão de ataque e a alegação de legítima defesa.
A briga ocorreu na madrugada do dia 15 de setembro, após um grupo de colegas de um supermercado sair para beber no bar Tchau e Bença. Isabelly afirma ter sido atacada por Larissa Emily Silva Martins (24) após se negar a ir para outro local.
O ferimento sofrido por Isabelly foi gravíssimo, exigindo cirurgia. A jovem está abalada e relata dor e limitações: "Minha recuperação está sendo muito difícil, pois nem me alimentar, nem falar estou conseguindo". A família critica a falta de apoio e pede que a agressora responda por danos físicos, morais e emocionais.
O motivo da explosão de violência é o ponto central da divergência. Isabelly sustenta que a colega insistiu para que o grupo continuasse a noite, e que a briga começou após sua recusa e troca de xingamentos, somada a desentendimentos anteriores no trabalho, onde Larissa a "humilhava".
Já Larissa apresenta uma versão diferente. Ela afirma que Isabelly teria ficado irritada porque o rapaz que ela paquerava na balada passou a demonstrar interesse por Larissa.
Larissa não nega a mordida, mas alega que agiu por legítima defesa. Ela conta que a briga evoluiu para agressão física na área externa do bar, onde Isabelly a teria derrubado no chão.
"Isabelly estava por cima de mim e tentou me enforcar. Ela estava com as mãos no meu pescoço, foi quando eu tive a reação de morder ela para me soltar", disse Larissa. Ela afirma que se arrepende do ferimento, mas insiste que o fez apenas para se defender de um risco de vida.
O Boletim de Ocorrência, registrado no 2º DP de Osasco, coloca ambas as jovens como autoras e vítimas dos crimes de lesão corporal e vias de fato. Isso significa que a Polícia Civil reconheceu indícios de agressões mútuas.
A mãe de Isabelly, Mardene Soares Silva de Almeida, contudo, cobra justiça e responsabilização criminal apenas para Larissa, criticando a postura da empresa onde as duas trabalhavam e a falta de assistência após o ataque.