As dramáticas coincidências entre as mortes de Elvis e sua filha Lisa Marie
Ambos partiram precocemente após longa batalha contra vícios, depressão e a balança
A morte de Lisa Marie Presley, em 12 de janeiro, aos 54 anos, suscitou a suspeita de overdose de drogas. Inicialmente, a imprensa norte-americana afirmou ter sido um problema cardíaco.
Agora, a divulgação de relatórios médicos e da autópsia revela a verdadeira causa: obstrução intestinal provavelmente provocada por uma cirurgia bariátrica realizada alguns anos antes. Ela sofreu com constipação grave ao longo dos últimos meses de vida.
O pai dele, o rei do rock Elvis Presley, padeceu do mesmo problema. A prisão de ventre era tão severa que o exame cadavérico encontrou fezes acumuladas por meses em seu intestino.
Esse problema crônico associado ao esforço constante para defecar pode ter contribuído para o ataque cardíaco que o matou aos 42 anos, em 16 de agosto de 1977, no banheiro da mansão Graceland.
Elvis e Lisa lutaram contra o peso. O cantor engordou bastante a partir dos 35 anos. Chegou a pesar 160 kg. Ao morrer, tinha 118 kg.
Já sua herdeira era vítima da obsessão pela magreza que atinge inúmeras artistas. O trauma pelo suicídio de seu filho, Benjamin, em 2020, provocou nela emagrecimento ainda maior.
Pai e filha foram unidos também pela dependência de drogas e o uso frequente de remédios, especialmente antidepressivos e ansiolíticos. Duas vidas marcadas por profundas dores emocionais.