Vírus VHS: O sistema anticópia das fitas de vídeo que parecia saído de um filme de terror B
Apesar da semelhança com a ficção, o movimento de fato aconteceu em décadas passadas.
Durante as décadas de 1980 e 1990, a cópia não autorizada de fitas VHS foi uma verdadeira dor de cabeça para produtoras e distribuidoras - que viram qualquer pessoa com videocassete em casa duplicar quase fielmente filmes originais. É verdade que, a cada cópia, certa porcentagem de áudio e imagem se perdia, mas o sistema acabou dando origem a um lucrativo mercado de falsificações fora dos canais oficiais das companhias.
Essa situação levou ao surgimento de sistemas anticópia que impossibilitavam a visualização das fitas copiadas. Um dos mais famosos foi o Macrovision, um método que aproveitava o intervalo de apagamento vertical para enviar pulsos de tensão que interferiam nos gravadores. Entretanto, hoje falaremos aqui de uma estratégia muito mais ousada, utilizada por algumas empresas durante os anos.
UM BLEFE QUE MARCOU A DÉCADA DE 1980
Em meados de 1980, era comum você obter um VHS que continha os dizeres: "Aviso: não copie". Todavia, nos Estados Unidos, alguns filmes passaram a vir com uma mensagem que apavorou os cinéfilos. Em um movimento ousado, a empresa National Health Video colou adesivos em suas obras que apresentavam a apocalíptica frase: "AVISO: NÃO COPIE! Um vírus VHS programado nesta fita de vídeo causa sérios danos ao videocassete; a NHV não se responsabiliza por incêndio ou outros danos se houver tentativa de duplicação". Confira abaixo:
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