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The Acolyte: Nova série de Star Wars está despertando a fúria dos fãs da saga; entenda o motivo

Após divulgação do primeiro trailer de The Acolyte, fãs passaram a criticar a série por, supostamente, quebrar a cronologia da saga de filmes

22 mar 2024 - 14h24
(atualizado às 16h49)
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Foto: Lucasfilm / Canaltech

Os fãs de Star Wars estão reclamando (de novo), e o alvo da vez é o primeiro trailer de The Acolyte. A série é altamente aguardada por ser o primeiro produto audiovisual da franquia a se passar antes da Nova Trilogia de filmes, com uma história situada um século antes de Episódio I: A Ameaça Fantasma, no período da Alta República. É justamente em virtude do filme, aliás, que os fãs estão nervosos.

O trailer de menos de dois minutos mostra um momento de relativa paz para os Jedi, logo quebrado pela aparição de inimigos, incluindo um portando o conhecido sabre vermelho dos Sith. É justamente aí que está a discussão. No primeiro filme da cronologia, lançado há quase 25 anos, é citada uma crença de que os agentes do mal estariam extintos.

Em The Acolyte, momento de relativa paz na Alta República é perturbado por investigação de assassinatos de Jedi (Imagem: Divulgação/Disney)
Em The Acolyte, momento de relativa paz na Alta República é perturbado por investigação de assassinatos de Jedi (Imagem: Divulgação/Disney)
Foto: Canaltech

Não somente isso, a fala de Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma dá a entender que o desaparecimento dos Sith aconteceu há mais de um milênio. Isso se torna, inclusive, um mecanismo de roteiro, fazendo parte da desconfiança do Conselho Jedi sobre as atividades de Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) e sua descoberta da criança que traria equilíbrio à Força.

'True Crime' de Star Wars?

Enquanto o primeiro trailer nos deu as imagens e tom geral da trama de The Acolyte, ou O Acólito na tradução em português, é claro que ainda resta muito a ser revelado. A série estreia no serviço de streaming Disney+ apenas em 4 de junho e, até lá, ainda há muita especulação para acontecer, incluindo elementos que podem ou não confirmar a crítica quanto à quebra na cronologia.

Acima de um combate de Jedi contra Siths, a nova produção retrata uma investigação de assassinatos. Estamos no final do período da Alta República, uma época próspera em que a República Galática investia na exploração do universo e na expansão do seu alcance para mais e mais planetas. É uma época de paz na galáxia e, também, um período em que os cavaleiros receberam o caráter de mito que carregaram durante toda a saga.

Nesse ensejo, uma série de crimes contra a Ordem os coloca na posição de investigadores. Rapidamente, os Jedi percebem que uma antiga aluna, a Padawan Mae (Amandla Stenderg) pode estar por trás das mortes; The Acolyte, porém, logo mostra que nem tudo é o que parece e revela forças sinistras por trás de toda a trama.

É aqui que entram os supostos Sith, bem como o apontado erro na cronologia de Star Wars. Porém, ao mesmo tempo, é fácil argumentar que os vilões fizeram um belo trabalho para esconderem sua presença, principalmente quando se considera que, na própria saga, é mencionado que centenas de planetas passavam longe da presença da República Galática, podendo servir como belos esconderijos para a Ordem maligna.

O mesmo filme usado para criticar The Acolyte, aliás, também pode servir para comprovar o ponto da série. Afinal, enquanto o Conselho Jedi acreditava na extinção dos Sith, um dos mais poderosos membros da categoria estava não apenas agindo nas sombras como presente dentro da própria República Galática.

Ao longo de dois filmes e múltiplos produtos, Darth Sidious, escondido sob a pele de Sheev Palpatine, manipulou a política, trabalhou ao lado de outros lordes malignos e corrompeu a tal criança que deveria trazer equilíbrio à Força, a transformando de Anakin Skywalker em Darth Vader. Tudo isso como parte de um plano de acabar com os Jedi que pode, muito bem, ter suas raízes mostradas nos eventos de The Acolyte.

Tudo isso, claro, deixando de lado as críticas que sempre aparecem sobre produtos de entretenimento relacionada à etnia e gênero de personagens principais. Essas deixaremos de lado, assim como o desagrado geral com os recentes produtos da franquia e outra teoria corrente nas redes sociais de que o ranço em relação à nova série do Disney+ estaria relacionado à quebra de expectativas — algo que os fãs de Star Wars também estão acostumados a transformar em reclamação.

Afinal de contas, quando se fala na Alta República, o pensamento dos fãs mais próximos da saga logo se volta a Knights of the Old Republic, game que traz batalhas épicas e muitos personagens. A ideia de The Acolyte parece distante, com uma trama mais localizada e focada, deixando muita gente ainda órfão das desejadas guerras campais em live action.

Carrie-Anne Moss, de Matrix, é o principal nome no elenco de The Acolyte, que também traz Lee Jung-jae, o protagonista de Roung 6 (Imagem: Divulgação/Disney)
Carrie-Anne Moss, de Matrix, é o principal nome no elenco de The Acolyte, que também traz Lee Jung-jae, o protagonista de Roung 6 (Imagem: Divulgação/Disney)
Foto: Canaltech

Quando estreia The Acolyte?

Os dois primeiros episódios de The Acolyte vão ao ar no dia 4 de junho, exclusivamente no Disney+. Depois, um episódio será liberado por semana até o fim da temporada, no oitavo, em 16 de julho. Por enquanto, apenas a primeira temporada está confirmada.

A série tem Leslye Headland (Dormindo com as Outras Pessoas) como showrunner. Carrie-Anne Moss (Matrix: Resurrections) é o nome principal do elenco, ao lado de Amandla Stenberg (Homem-Aranha: Através do Aranhaverso), Lee Jung-jae (Round 6) e Manny Jacinto (Top Gun: Maverick).

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