"Por que você não lê mangás?": Um animador veterano critica o Light Anime, novo estilo que visa cortar custos sacrificando a qualidade
Um estilo de animação que mais parece uma apresentação de slides narrados chegou, e Mizue Ogawa não está feliz com isso.
O gênero anime teve um crescimento brutal nos últimos anos, e ainda mais desde a pandemia, em que as plataformas de streaming intensificaram sua produção para distribuir mais séries e filmes de anime. Crunchyroll, Netflix, Prime Video... e até mesmo no Disney+ entrou no mundo do anime para tentar obter uma fatia do bolo.
O público está exigindo cada vez mais anime, e nem sempre é fácil atender a essa demanda. Criar uma série (ou um filme) requer uma equipe, tempo e dinheiro. E para reduzir os custos com esses três elementos, a solução da DNP foi criar o Light Anime.
Esse método de trabalho foi lançado em 2022 e basicamente se resume a ter vinhetas de mangá animadas de forma muito leve e adicionar dublagem. Em vez de um anime tradicional, teríamos uma espécie de mangá dublado, com apenas 10 pessoas sendo capazes de fazer um "anime leve" em um curto período de tempo e a 10% do custo de uma produção normal.
Agora, esse novo formato não foi muito bem aceito por alguns membros do setor, especialmente por causa de como ele poderia afetar os métodos de trabalho e a qualidade do produto final. Isso é explicado por Mizue Ogawa, uma animadora veterana que trabalhou em Dragon Ball Z, no anime original Bleach e em Ataque aos Titãs, entre outros.
No final, esse tipo de "anime leve" nada mais é do que vinhetas de mangá com dublagem adicionada para as linhas de di…
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