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'O Turista' se arrasta com falta de química de Jolie e Depp

21 jan 2011 - 10h20
(atualizado às 10h31)
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A receita é simples: uma boa dose de Angelina Jolie e Johnny Depp servidos num remake de um filme badalado (o francês Anthony Zimmer - A Caçada). Dirigido por Florian Henckel von Donnersmark, vencedor de um Oscar por A Vida dos Outros, O Turista, que estreia nesta sexta-feira (21), tem elementos invejáveis para qualquer blockbuster de Hollywood. Mas isso não basta.

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Além do longa se passar em ritmo inconstante, sendo que nem as belas locações em Paris e Veneza salvam, talvez a maior decepção de 2011 seja a falta de química entre Jolie e Depp. O apelo desta dupla de peso não vinga e a sensação que fica no ar é uma falta de torcida pelo romance. "Se eles não ficarem juntos, tudo bem", é o que passa na nossa cabeça.

Jolie é Elise Clifton-Ward, uma elegante mulher em Paris vigiada o tempo inteiro pela Scotland Yard e pelos inimigos de seu romance, o banqueiro Alexander Pearce, que sumiu com milhões de Euros do gângster Reginald Shaw (Steven Berkoff). Elise se torna a principal pista para se chegar em Pearse, que, por sua vez, mantém contato restrito com seu affair para não ser rastreado.

Em um destes cenários criados por Pearce, Elise é colocada no caminho de Frank Tupelo (Johnny Depp), um simples professor de matemática americano que se mete em uma grande enrascada. A chamada cairia bem para a "Sessão da Tarde", um provável destino para o longa em um futuro próximo.

Tirando as belas tomadas de Veneza, a trama peca em nos envolver no suspense, reviravoltas, nas cenas de ação e principalmente no humor do tímido personagem vivido por Depp, que pede um pouco mais de personalidade para explorar o lado cômico do ator.

Fora o desperdício dessa trinca "Jolie + Depp + remake", temos o galês Timothy Dalton e o britânico Paul Bettany, apagados na pele de inspetores da Scotland Yard que buscam por Pearce.

Mesmo com todos esses fatores pesando para um sucesso, O Turista não cria empatia suficiente para torcermos pelo mocinho, pelo bandido e nem pelo casal. A torcida é só para que acabe mesmo.

Síndrome do pirata

Quem acompanha a trajetória de Johnny Depp já sabe a fama do ator de escolher seus projetos a dedo. Ao assumir o papel do cômico Jack Sparrow na franquia Piratas do Caribe, é impossível não ligar a imagem de Depp correndo de forma desengonçada nos telhados de Veneza ao personagem da Disney. No entanto, isso chega até a ser um ponto positivo para o filme. Enquanto Jolie brilha e enche os olhos dos espectadores com longas cenas que esbaldam sua beleza, o ator fica em segundo plano, quase que desnecessário para a trama.

Foto: Divulgação
Fonte: Redação Terra
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