O Lugar da Esperança: novo filme da Netflix é baseado em história real?
No último domingo (29), chegou à Netflix um filme que, mesmo com poucos dias no ar, já conquistou seu espaço no disputado top 10 de produções mais assistidas da plataforma e que tem tudo para continuar despertando atenção dos espectadores. Estamos falando de O Lugar da Esperança (Herself), filme irlandês dirigido por Phyllida Lloyd lançado originalmente em 2020, mas que estreou no Brasil somente em 2021.
Roteirizada por Clare Dunne e Malcolm Campbell, a história de O Lugar da Esperança é repleta de momentos comoventes e dramáticos, explorando temas bem pertinentes e delicados de maneira sensível e eficiente.
"Depois de escapar do ex-marido abusivo com duas filhas pequenas, uma mulher coloca em prática um plano ambicioso: reconstruir a vida ao construir sua própria casa", diz a sinopse oficial do longa-metragem na Netflix.
Porém, após assistirem O Lugar da Esperança e se emocionarem com a trama, muitas pessoas ficaram com uma dúvida: o filme é baseado em uma história real ou é apenas ficção? Fomos atrás da resposta!
O Lugar da Esperança: filme da Netflix é baseado em fatos?
Sem enrolação: não, O Lugar da Esperança não é baseado em uma história real. Apesar de trazer uma história extremamente convincente e ótimas atuações, o filme irlandês é puramente fictício e fruto, principalmente, da mente da talentosa Clare Dunne, que, além de roteirizar o longa, também interpreta a protagonista, Sandra. Lembrando que Malcolm Campbell também ajudou no processo de escrita do título.
Segundo apuração do site The Cinemaholic, Dunne e a diretora Phyllida Lloyd são amigas e colegas de longa data. Lloyd ficou bastante conhecida por produzir peças de teatro no Reino Unido e, em muitas delas, Dunne atuou como a grande estrela, especialmente em adaptações de peças de Shakespeare. Mas a ideia para O Lugar da Esperança veio apenas depois, quando Dunne estava realizando uma audição em Nova York para um novo papel.
Na ocasião, ela recebeu uma ligação de uma amiga próxima que estava prestes a ser despejada de sua própria casa. Detalhe: ela era mãe de três crianças, que também não teriam onde ficar. Ao tentar ajudar a amiga, Dunne acabou pesquisando mais sobre crises imobiliárias e opções de moradias baratas.
Foi quando ela achou um arquiteto chamado Dominic Stevens, que fazia casas de madeira por U$ 25 mil (pouco mais de R$ 125 mil). E foi aí que a atriz bolou toda a estrutura para O Lugar da Esperança.
A partir daí, o roteiro foi se moldando e ganhando novos contornos. Por exemplo, Dunne, junto com Lloyd, descobriu que várias colegas que participavam das peças teatrais de Lloyd eram vítimas de violência doméstica. Algo que acabou chamando bastante atenção de Dunne, já que o assunto é de extrema importância. Por isso, ela também resolveu incluir o assunto em O Lugar da Esperança, se inspirando em várias relações e situações que absorveu.
