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Na sombra de 'Tropa de Elite', 'Federal' não empolga

25 out 2010 - 14h32
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Na luta pelo tráfico de drogas, uma equipe do grupo de elite da polícia leva vantagem por ser incorruptível, mas não se preocupa em usar a tortura para conseguir o que quer. No comando do grupo, um oficial angustiado, sem conseguir dar à mulher, grávida, a atenção que ela merece, por causa de sua função. A história bem parece Tropa de Elite, mas é Federal, de Erik de Castro.

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Carlos Alberto Riccelli vive o delegado Vital, da Polícia Federal, que comanda um grupo que tenta levar para a cadeia o poderoso Béque Batista (Eduardo Dusek), responsável por colocar Brasília na rota internacional do tráfico de drogas. Dentre seus agentes está Daniel (Selton Mello), um jovem ainda chocado pela violência policial.

A dificuldade de levar o filme à tela provavelmente deve fazer Erik ser visto pelos espectadores como um imitador de José Padilha. As imensas semelhanças de Federal e Tropa de Elite, no entanto, são coincidentes, já que o longa de Erik foi realizado em 2006, mas apenas agora chega aos cinemas. Ao mesmo tempo, no entanto, o sucesso de um deve alavancar a bilheteria do outro.

As semelhanças, no entanto, não chegam à qualidade dos filmes. O cineasta não consegue comandar tão bem seu elenco, e até mesmo Selton Mello, elogiado e tido como um dos melhores atores de cinema da atualidade, tem uma interpretação sofrível. Daniel, seu personagem, ensaia um drama existencial mas não chega a causar empatia ao público.

A busca dos policiais para conseguir incriminar o traficante também falha em muitos pontos. Logo no início do filme, dois agentes vão a uma roda de capoeira e perseguem um dos lutadores para pegar informações sobre o tráfico com ele. A cena é pouco explicativa e esquecida logo no enredo, o que acontece com muitas outras cenas e personagens.

Pouco objetivo, é difícil entender onde Erik de Castro quer levar seu espectador. Apenas no final do filme que se entende a mensagem do diretor em toda aquela trama. A moral, no entanto, acaba sendo ainda mais decepcionante do que o resto da obra.

Foto: Divulgação
Fonte: Redação Terra
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