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Megan Fox é a bela e a fera em 'Garota Infernal'

23 out 2009 - 10h15
(atualizado às 15h39)
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Megan Fox surge em cena. Câmera lenta. Solos de guitarra. Close. Super close. Seu rosto exige uma lente aberta, foco preciso. A propósito, este é um filme de terror. E Megan Fox é um monstro. Em outras palavras, esta é uma história sobre como a beleza pode se tornar uma monstruosidade quando o contexto responde pelo nome de colegial. Portanto, este não é um filme de terror.

'Jennifer's Body', com Megan Fox
'Jennifer's Body', com Megan Fox
Foto: Divulgação
Garota Infernal

é sim uma comédia em que a Bela e a Fera são uma só pessoa no corpo de uma cheerleader endemoniada.

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Independente de gêneros, o novo filme cuja campanha de marketing investe pesado em fazer circular o nome de Megan Fox ainda mais vezes pela internet (como se isso fosse possível), é, acima de tudo, um conto bem-humorado sobre como a explosão hormonal da adolescência suga tudo como absoluto. E na era dos SMSs, Wikipédia, fama de 15 minutos e, por que não, Megan Fox, o absoluto pode ser bem divertido. Nesse aspecto, Jennifer, a personagem de Megan, é tão interessante quanto o papel de Amanda Seyfried, a Needy da história (nome que, em português, poderia ser traduzido como "carente").

Needy é a melhor amiga nerd da mais popular cheerleader da escola. A atípica amizade logo se revela como mais uma piada em torno da mítica Megan Fox. Needy não consegue resistir a Jennifer, simplesmente porque uma das ideias centrais do filme é de que ninguém, em sã ou insana consciência, homem, mulher, gato, cachorro, consegue resistir a ela. Mas Needy tem um namorado, Chip. Um rapaz fofo, bonitinho, franja bem penteada, carinhoso, atencioso. Seu único problema é que ele não é Megan Fox, ops, Jennifer.

Porém, o relacionamento contemplativo da parte de Needy em relação à sua melhor amiga começa a se desfazer quando Jennifer se transforma no supracitado monstro. Tudo acontece depois de uma noite em que as duas saem para curtir o show de uma emergente banda indie em um daqueles bares de beira de estrada. O vocalista do grupo, interpretado por um jovem ator experiente em piadas sarcásticas sobre a modernidade, Adam Brody, quer ser famoso a qualquer custo. Sua explicação não poderia fazer mais sentido: "Você não sabe o quão difícil é fazer uma banda indie hoje em dia? Há tantos de nós e todos somos tão fofos. E se você não vai pra Letterman ou pra alguma trilha sonora retardada, você está ferrado, ok? Satã é nossa única esperança." E assim Jennifer é sacrificada. Porém, um dos pré-requisitos do ritual não funciona exatamente como o planejado e a moça vira esse ser devorador de rapazes indefesos diante da câmera lenta e do super close em Megan Fox.

Contar mais sobre o que se desenrola é tirar um pouco o frescor das piadas bem sacadas de Diablo Cody, cujo nome se tornou conhecido depois que ela ganhou o Oscar de melhor roteiro original por Juno (2007). A propósito, a direção de Karyn Kusama, Æon Flux, é precisa onde precisa ser: Megan Fox.

Duas notas de rodapé: a trilha sonora do filme é ponto alto, com destaque para a versão emo-punk-rock do reggae I Can See Clearly Now, originalmente de Jimmy Cliff, e para a leitura feminina de Ready For The Floor (do Hot Chip), por Lissy Trullie, nos créditos finais. Contagem: o nome da atriz principal de Garota Infernal foi citado nove vezes neste texto. Acredita-se que esta seja uma média coerente diante da recorrência do nome na moça nas notícias de celebridades.

Fonte: Redação Terra
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