Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Guel Arraes é considerado melhor diretor em Hollywood

12 jan 2018 - 12h52
(atualizado em 12/7/2018 às 10h58)
Compartilhar

A terceira e última noite do festival brasileiro de cinema em Hollywood rendeu premiações. A mais esperada da noite, de melhor diretor, foi dada a Guel Arraes, do filme Romance. O cineasta não estava presente na cerimônia de encerramento para receber seu prêmio e foi representado pelo ator Max Fercondini.

max fercondini, festival de cinema, LA, interna
max fercondini, festival de cinema, LA, interna
Foto: Daniel Ferreira / Especial para Terra

"É uma honra poder receber este prêmio aqui. Nosso cinema está avançando cada vez mais e este festival vai mostrar nossas caras", disse Max. "O Guel é um dos diretores mais respeitados no Brasil e vem fazendo grandes filmes nos últimos anos. Já tive o prazer de trabalhar com ele em outros projetos. Somos da mesma emissora e tenho certeza que ele vai ficar muito honrado com este prêmio", disse o ator, num discurso em inglês.

Os outros prêmios foram para as categorias melhor curta, melhor documentário e raw, uma categoria direcionada para iniciantes no mundo cinematográfico. O Dia M, curta-metragem de Paulo Leierer, com Caco Ciocler, foi o vencedor da categoria.

"É um sonho. Este é o meu primeiro curta, meu primeiro festival internacional e minha primeira vez em Los Angeles. E saio daqui do Chinese, no primeiro festival brasileiro, carregando um troféu. É uma honra muito grande e nem sei como agradecer", disse o jovem diretor, emocionado. "É um grande passo para o nosso cinema e fico feliz em fazer parte desta história. Ano que vem chego aqui com outros projetos embaixo do braço", acrescentou.

Para a categoria de melhor documentário o vencedor foi Balé de Pés no Chão, que retrata a trajetória de Mercedez Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Municipal no Rio e precursora da dança afro no Brasil. Dirigido por Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro, o troféu foi recebido por Bakari, um dos artistas plásticos brasileiros mais reconhecidos em Los Angeles.

"Ninguém melhor que ele para representar este trabalho maravilhoso que é Balé de pé no chão, uma história de arte e amor", disse Talize Sayegh, fundadora do HBRFEST. "O cinema brasileiro está sendo cada vez mais reconhecido internacionalmente, e, através de festivais como este é que poderemos mostrar ao mundo, e até a nós mesmos, o que temos de melhor. Acredito que muitos desta sala nunca ouviram falar de Mercedez Baptista, e isso é o trabalho do cinema, levar nossa cultura adiante e mostrar nossas verdadeiras raízes", declarou Bakari.

A última categoria da noite foi dada ao novato William Bertrand, 26 anos, pela categoria raw, que abriu inscrições para projetos em câmera de até três minutos. Bertrand, que teve seu trabalho adaptado como abertura do festival, foi premiado com uma bolsa de estudos de um mês na New York Film Academy, que tem seu campus na Universal Studios. ¿Não poderia ter outro começo de carreira melhor que este, e tenho certeza que, ganhando esta bolsa, poderei mostrar outros trabalhos para vocês¿, disse o vencedor.

A primeira edição do HBRFEST aconteceu dos dias 27 a 29 de janeiro em Hollywood, em dois grandes teatros da cidade, o Egyptian e o Chinese Theater.

Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra