Foi assim que 'De Volta para o Futuro 2' desfez a magia do DeLorean
Na sequência do filme de 1985, nem mesmo o carisma de Michael J. Fox impediu que o truque fosse visto.
Quando se tratava de mostrar 2015 em 'De Volta para o Futuro 2', Robert Zemeckis tinha medo de não acertar em suas previsões. E ele acertou... mas por pouco. Não, não temos skates voadores, mas temos TVs de tela plana, tecnologia de casa inteligente, bate-papo por vídeo, videogames que não precisam de controles, outdoors animados e até scanners de impressões digitais. Zemeckis pode ficar tranquilo: ele descobriu o futuro melhor do que muitos cientistas.
'De Volta para o Futuro 2' se deparou com um problema aparentemente intransponível desde o início: como Claudia Wells (a atriz que interpretou a namorada de Marty) entrou no DeLorean com eles no final do primeiro filme, ela agora tinha que ser um membro do grupo na sequência?
A atriz não queria voltar porque precisava cuidar da mãe, que estava com câncer na época. Seu lugar acabou sendo ocupado por Elizabeth Shue, que refilmou o final da prequel para evitar inconsistências.
Mas é inevitável que, no final, em um filme como esse, as inconsistências e as falhas apareçam. Não que alguém tenha pedido que o DeLorean voasse de verdade, mas as filmagens, que na época não permitiam que os efeitos práticos fossem apagados tão facilmente, mostram os mecanismos que o fazem levantar, desde um guincho até rodas de aterrissagem e cordas.
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