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Clássico dos anos 2000, Avassaladoras volta repaginado, com Fefe Schneider e amor da geração Z

Filme dirigido por Mara Mourão é o terceira da franquia, após longa de 2002 e série de 2006; trama mantém essência, mas tenta se modernizar com influenciadores e levar adolescentes ao cinema

11 jun 2024 - 20h10
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É fácil perceber como Avassaladoras atravessou o tempo. Começou como um filme, em 2002, com a história da jovem Laura (Giovanna Antonelli) procurando a felicidade no amor - solteira, não acredita que pode ser feliz. Em 2006, virou série com ares de Sex and the City. Agora, 22 anos após o filme e 18 anos depois da série, a diretora Mara Mourão retorna ao conceito de amor particular com a geração Z em Avassaladoras 2.0, estreia desta quinta, 13.

Bibi Tatto, Fefe Schneider e Murilo Bispo, elenco de 'Avassaladoras 2.0'.
Bibi Tatto, Fefe Schneider e Murilo Bispo, elenco de 'Avassaladoras 2.0'.
Foto: Total Filmes/Divulgação / Estadão

Em diferentes tempos, cada um desses produtos representou uma forma de amor. O primeiro, hoje visto com certo ar de ultrapassado, mostrava uma mulher obcecada em ter um romance - não importava, no final, como estava o restante da vida. A série, por sua vez, respirou com mais liberdade encontrou tempo e espaço para falar de outros temas.

O novo filme ainda trata do amor. Aqui, a jovem protagonista Bebel (Fefe Schneider), filha da personagem de Giovanna do longa de 2002, não pula de galho em galho em busca de uma nova paixão - nem tão determinante. Apaixona-se pelo influenciador J-Crush (Murilo Bispo) e, ao longo do filme, tenta conquistar o rapaz enquanto mente sobre sua verdadeira identidade. Diz que é uma atriz renomada, com muitos papéis - claro, tudo não passa de uma mentira.

O elenco é completamente diferente, assim como aconteceu na transição do filme para a série quase duas décadas atrás. Sai Antonelli e entra Juliana Baroni. A amiga Betty agora é interpretada por Danielle Winits. Os parceiros românticos de 2002 também mudaram as caras: saíram Caco Ciocler e Reynaldo Gianecchini para a entrada de Raphael Vianna e André Hendges, respectivamente.

"Os filmes e a série foram produzidos em épocas muito distintas. No primeiro, Laura era solteira e sem filhos. Na série, os atores eram mais jovens, solteiros em busca de aventuras amorosas", contextualiza Mara Mourão ao Estadão. "O foco era manter o mesmo conceito e o elenco foi convidado de acordo com disponibilidade e faixa etária de cada história".

Uma nova história

O fato é que essa mudança de elenco não causa grande comprometimento: o foco, aqui, é tratar como o amor entra em nossas vidas e, também, sobre a insegurança de encarar a paixão de frente. No caso de Bebel, conta uma mentira para se provar para sua paixonite.

À frente dessa missão, Fefe Schneider. Ela conta que, na época do teste, chegou a pensar em desistir do papel por estar passando por um período de luto após a morte do padrasto. No entanto, a produtora Walkíria Barbosa - que a chamou de "Scarlett Johansson brasileira" em conversa com a reportagem - insistiu que ela deveria ser Bebel. Hoje, diz estar feliz com a transição da carreira para o cinema, após se consolidar também como influenciadora.

"Acho fundamental conseguir se conectar a esse público mais jovem, que ainda está começando a experimentar a vida, sabe? É importante passarmos mensagens de esperança, mostrar que é preciso acreditar nos sonhos e correr atrás pra poder vivê-los", diz Fefe, em papo com o Estadão. "Servir de inspiração e referência mesmo, porque, na prática, isso também passa a ser a função do artista e do influenciador".

Trabalho de público

Um ponto interessante a ser observado é como Avassaladoras, em suas três versões, sempre se comunicou com o público mais jovem. Diferentemente de 2002 e 2006, porém, a situação do cinema e da TV está diferente: depois da pandemia, o streaming ganhou um peso.

Como tirar o jovem de casa para ir à sala de cinema assistir a um filme nacional? "Falamos muito sobre a coisa da magia de ir à sala de cinema e é isso que precisa sempre ser ressaltado", diz Walkíria Barbosa. "Fefe Schneider é da internet, assim como a Bibi Tatto, que faz a amiga dela no filme. Elas falam coisas incríveis de sair da telinha do celular e ir para a telona. A melhor campanha de convencimento é fazer esse pessoal, que já está na internet, falar sobre isso. É preciso divulgar muito, tornar o filme de interesse de todos".

Cena de 'Avassaladores 2.0', filme que estreia nos cinemas em 13 de junho.
Cena de 'Avassaladores 2.0', filme que estreia nos cinemas em 13 de junho.
Foto: Eny Miranda/Total Filmes/Divulgação / Estadão
Bibi Tatto, Fefe Schneider e Murilo Bispo, elenco de 'Avassaladoras 2.0'.
Bibi Tatto, Fefe Schneider e Murilo Bispo, elenco de 'Avassaladoras 2.0'.
Foto: Total Filmes/Divulgação / Estadão
Estadão
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